Vigilância orienta população sobre água mineral

O consumo de água saudável é fundamental à manutenção do bom estado de saúde. No mercado existem vários tipos de água para o consumo humano, entre ela a água adicionada de sais. Para saber com anda a qualidade da água comercializada no Estado, a Vigilância Sanitária Estadual tem sempre fiscalizado os estabelecimentos responsáveis pelo envase e as Vigilâncias Sanitárias municipais fiscalizam a distribuição e venda do produto destinado à população.

Segundo a gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária Estadual, Márcia Alves, tanto a água mineral como água adicionada de sais deverão obter o registro da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) e cumprir o regulamento técnico de boas práticas para industrialização e comercialização, que estabelece parâmetros como: edificação, instalação e todo procedimento para captação, canalização, rotulagem, seleção de insumos e fornecedores, envase, transporte, embalagem e controle de qualidade através da realização de análises laboratoriais.

“Os dois tipos de água são previstos na legislação sanitária e estão passíveis de fiscalização e devem seguir todo o parâmetro estabelecido para obtenção de um produto seguro e saudável”, afirmou a gerente. Márcia Alves ressalta a importância da população ficar atenta em relação a água que está sendo comprada, porque existe diferença entre a água mineral e a água com sais. A mineral é obtida diretamente de fontes naturais ou por extração de águas subterrâneas.

Ela é caracterizada pelo conteúdo definido e constante de determinados sais minerais e é necessário também a autorização de lavra da fonte da água, que refere-se a todos os trabalhos e atividades de captação, condução, distribuição e aproveitamento das águas e que é concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Já a água com sais é preparada e envasada, contendo um ou mais dos compostos minerais previstos na legislação. É um tipo de água que é vendida mais barata e não precisa de fonte, mas deve ser preparada a partir de água cujos parâmetros microbiológicos, químicos e radiativos atendam à Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano”, explica.

A técnica da Vigilância Sanitária orienta ainda que nas embalagens devem constar no rótulo os dados que são adicionados à água como por exemplo: a quantidade de bicarbonato, cloreto, sulfato e citrato de cálcio, magnésio, potássio e sódio.
“Não devendo exceder os limites máximos permitidos pela legislação para cada mineral; ou seja, são acrescentados os sais que na água mineral existem naturalmente”, informa Márcia Alves.

Fonte: Assessoria

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