Matadouros públicos, destinação de resíduos sólidos e saneamento básico, considerados três principais entraves dos municípios vão ter projetos específicos através de parcerias. A saída, a curto prazo são os consórcios que já foram mapeados pelo Ministério do Meio Ambiente e podem ser a grande alternativa para a captação de financiamentos.
A Associação dos Municípios Alagoanos, que convocou a reunião para discutir o problema, será a interlocutora entre as instituições e os municípios para que os projetos tenham velocidade.”Nós não podemos ser o último estado a implantar consórcios. Não vamos inventar a roda. Vamos, sim, copiar, aprimorando os que já existem e estão dando certo”,disse Jarbas Omena Filho.
Para o IMA, a intenção não é fechar matadouros ou punir os gestores, mas promover mecanismos para que eles possam se adaptar a legislação para que a população não seja prejudicada. O diretor técnico Gustavo Carvalho reconhece que cada município tem sua peculiaridade e que a falta de recursos para investimentos é um grande complicador. Essa opinião é também da promotora Dalva Tenório que reconhece a gravidade da situação, mas também acredita na opção consórcio como a grande saída, não só para a questão dos matadourso, mas, principalmente, para a destinação correta dos resíduos sólidos.
A idéia da AMA em trazer esse debate para a entidade é estimular a formação de consórcios e as parcerias com as instituições. O vice-presidente Marcelo Souto , que já administra o consórcio de iluminação pública reconhece as dificuldades, mas garante que é o melhor caminho. A falta de recursos, o alto custo financeiro dos projetos e a grande carga de responsabilidades dos gestores impedem que as administrações consigam avançar como desejam, afirmaram Renilde Bulhões, Reinaldo Falcão, Marcelo Lima e Alay Correia, que se posicionam a favor das parcerias como o caminho mais seguro .
