Governo apresenta contraproposta a fiscais

Diretores do Sindicato do Fisco de Alagoas (Sindifisco-AL) se reúnem a partir das 16h, em palácio, com o governador Téo Vilela (PSDB), onde será apresentada oficialmente a contraproposta do governo às reivindicações da categoria. A contraproposta será apreciada na próxima semana em assembléia.

A pauta de reivindicações foi oficializada no dia 13, inclusive, com cópia para a secretária da Fazenda, Fernanda Vilela. Entre as reivindicações: o aumento do teto, a implementação do LR na forma da Lei Orgânica, o enquadramento dos aposentados, o cálculo do adicional noturno na forma do Regime Jurídico Único e, principalmente, um Plano de Cargos, Carreiras e Salários mais justo.

“Diante da realidade do Estado estamos dispostos a negociar com o governo até mesmo uma forma de parcelamento no reajuste”, destaca Olga. “Desde que, é claro, esse parcelamento venha a atender aos interesses da categoria”, completa. Na verdade, o fisco estadual busca nacionalmente a unificação do teto dos servidores públicos. Projeto nesse sentido tramita no Congresso Nacional, já tendo inclusive parecer favorável da CCJ.

Há cerca de dois meses os ficais de tributos estaduais começaram a dar sinais de insatisfação com o descaso do governo em atender as reivindicações ao decidir em assembléia estipular prazo para início da greve e a realização de operações padrões como os primeiros passos do movimento que começa a ganhar força.

“Decidimos deflagrar o movimento em repúdio ao não atendimento por parte do governo as nossas reivindicações, pleiteadas desde que a equipe de transição do governo se formou”, esclarece Olga Miranda. Segundo ela, o Sindifisco foi o único sindicato a reunir gestores, aposentados, integrantes da DMT e auditoria para debater e agregar em documento as reivindicações da categoria.

“Pensando em somar com o novo governo que se iniciava, na época, enviamos em anexo as nossas reivindicações um conjunto de propostas que possibilitassem um incremento na arrecadação do Estado. Infelizmente o governo não deu atenção necessária ao documento”, observa Olga.

Fonte: Assessoria

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