IMA apresenta Canal do Sertão ao MP

Com intuito de envolver o Ministério Público de Alagoas (MP) como parceiro no trabalho de fiscalização dos impactos ambientais causados nas grandes obras do Estado, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) promoveu uma visita, na última quinta-feira, à obra do Canal do Sertão.

Na ocasião, o diretor-presidente, Adriano Augusto de Araújo Jorge e o diretor técnico do Instituto, Gustavo Carvalho levaram o promotor de Justiça Alberto Fonseca, do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente do MP, para conhecer os detalhes de funcionamento e o andamento da construção do canal que beneficiará uma população de aproximadamente 900 mil habitantes entre os municípios de Arapiraca e Delmiro Gouveia. “É uma obra impressionante e que vai mudar a realidade do Sertão alagoano. Bom ver que depois de 20 anos ela andou, se mostra real e viável. Será a redenção do povo sertanejo”, defendeu o promotor Alberto Fonseca.

Durante a visita, o engenheiro da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura, Fernando Antônio Dantas, o gerente de contrato da obra, Marcelo Alves e o supervisor José de Oliveira, ambos da empresa Queiroz Galvão explicaram os detalhes da construção que atualmente avança 140 metros diariamente. “Trabalhamos na meta de chegarmos a 280 metros diariamente, o que dará uma agilidade muito grande à obra”, adiantou Oliveira.

AMBIENTE

O diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto de Araújo Jorge, explicou que a visita do promotor de Justiça ao Canal do Sertão está dentro da meta de gestão participativa a que o Instituto propõe. “Acredito que com esta visita, conseguimos um avanço considerável no processo de democratização da demanda ambiental da obra. É de nosso interesse ter órgãos da importância do Ministério Público no propósito de desenvolvimento aliado à defesa do meio ambiente”, afirmou Adriano Augusto.

Para Alberto Fonseca apesar do impacto ambiental causado pela obra, o governo do Estado de Alagoas está trabalhando dentro do que está estabelecido pela Constituição Federal. “Claro que uma obra desta magnitude causa impacto ambiental. Mas está dentro dos critérios estabelecidos pelos órgãos ambientais. Vejo que o governo de Alagoas atinge, com a obra do Canal do Sertão, o princípio de desenvolvimento sustentável observando o tripé da sustentabilidade que é uma obra viável economicamente, sem grande prejuízo ambiental e que faz justiça social”, definiu.

Ao ser concluído o Canal do Sertão terá 250quilômetro de extensão. Dentro deste âmbito representa benefícios diretos em irrigação e abastecimento para 42 municípios, numa área de 250 km de extensão, entre Arapiraca e Delmiro Gouveia.

Fonte: Assessoria/IMA

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