Entidade se retira do MSCC e defende Argolo

Em Nota de Esclarecimento distribuída à imprensa, a direção da Intersindical-AL explica as razões pelas quais deliberou pela saída da central do MSCC – Movimento Social Contra a Criminalidade e alega que buscará entendimento com outros setores da sociedade civil organizada para compor um novo Movimento Social voltado ao combate efetivo do Crime e da Corrupção.

Na Nota a direção rememora o início da Operação Taturana, contexto no qual nasceu o MSCC, e faz duras críticas ao movimento.

Segundo trechos da Nota, “O MSCC, criado para ser uma frente cívica de apoio as iniciativas dos órgãos federais e estaduais e diretamente ligado à defesa da ética e moralidade na Administração Pública (…) teve sua legitimidade ferida por alguns integrantes ligados a CUT e ao PT, que passaram a defender indiciados na Operação Taturana. Que confiança se pode ter em gente que trai nobres e democráticos objetivos de Justiça? Como acreditar em "líderes" autoritários que, nos bastidores, manipulam com fins imorais e eleitoreiros a condução de tão sério e oportuno movimento social?”.

Na Nota a direção da entidade também afirma também afirma irrestrita solidariedade ao fundador e agora ex-militante do MSCC, advogado Adriano Argolo, agredido e ofendido pelos militantes da CUT e do PT por defender o óbvio: o afastamento do deputado Paulão de suas atividades parlamentares.

Confira a Nota na íntegra

Nota de Esclarecimento

O estado de Alagoas há décadas é vítima de bandidos profissionais que usam de mandatos populares e respectiva imunidade parlamentar para se apropriar criminosamente de dinheiro público. São agentes públicos e políticos dos três Poderes que se aliaram a, entre os segmentos sórdidos da sociedade, bancos privados – BRADESCO e RURAL – para formar a mais odiosa Organização Criminosa.

Conforme dados apurados pela Polícia Federal, na Operação Taturana, o dinheiro roubado pela quadrilha de deputados, cujo destino legal seria o desenvolvimento social de todos os alagoanos, já ultrapassa a casa dos R$ 300 milhões. Para se ter uma idéia, nem acertando centenas de vezes na megasena é possível juntar tanto dinheiro!

Nesse contexto nasceu o Movimento Social Contra a Corrupção – MSCC, uma frente cívica de apoio as iniciativas dos órgãos federais e estaduais: Polícia, Justiça e Ministério Público. Sua origem está diretamente ligada à defesa da ética e moralidade na Administração Pública, sendo instrumento legítimo de pressão e reivindicação popular.

Mas, infelizmente, sua legitimidade foi ferida de morte por alguns integrantes ligados à CUT e ao PT, que passaram a defender indiciados na Operação Taturana. Que confiança se pode ter em gente que trai nobres e democráticos objetivos de Justiça? Como acreditar em "lideres" autoritários que, nos bastidores, manipulam com fins imorais e eleitoreiros a condução de tão sério e oportuno movimento social?

Ante o exposto, a INTERSINDICAL SE RETIRA DO VELHO E CORROMPIDO MSCC. Doravante, buscaremos um entendimento com setores sadios da sociedade civil organizada para compor um novo Movimento Social voltado ao combate efetivo do Crime e da Corrupção; com pilares sólidos e princípios verdadeiramente democráticos, incondicionalmente solidário com todo homem e mulher alagoana, autoridade ou não, vítima de criminosos em nosso Estado.

Nesta nota também afirmamos irrestrita solidariedade ao íntegro e combativo fundador e agora ex-militante do velho MSCC, advogado ADRIANO ARGOLO – agredido e ofendido pelos militantes da CUT e do PT por defender o óbvio: o afastamento do deputado Paulão de suas atividades parlamentares.

Maceió/AL, 27 de abril de 2008.

À Direção

Fonte: Com Assessoria

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