Servidores da Educação esperam resposta de governo

Sionelly Leite/Alagoas24Horas/ArquivoGirlene Lázaro

Girlene Lázaro

Após a paralisação de advertência que deve durar toda esta semana, os funcionários de nível elementar e médio da rede estadual de Educação ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado caso o governo não remeta resposta sobre a Lei de Subsídios dos Funcionários de Carreira da Educação até a próxima quinta-feira, dia 12.

O Plano de Cargos de Carreiras (PCC) da categoria já foi aprovado, mas até o momento do Governo do Estado não remeteu à Assembléia Legislativa a Lei de Subsídios que garante um complemento nos salários. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, se a aprovação do subsídio não for regularizada até o final deste mês, o complemento apenas será repassado no próximo semestre aos servidores.

“O subsídio é a forma de complementar o salários dos servidores, uma vez que grande parte recebe menos que um salário mínimo. Com a lei, os funcionários de nível elementar, que recebe R$ 415, passarim a receber R$ 470. Já os de nível médio passariam de R$ 464 para R$ 611”, explicou a sindicalista.

Ao todo, 4.660 funcionários dos níveis elementar e médio estão com as atividades paralisadas desde ontem e seguem com os trabalhos suspensos até sexta-feira (13). Algumas escolas já estão com as aulas suspensas devido à falta de merendeiras e vigilantes. Ainda segundo Girlene Lázaro, a previsão é que nos próximos dias mais escolas acabem paralisando as atividades devido à falta de funcionários.

Na manhã desta terça-feira, dia 10, centenas de servidores grevistas se concentram no pátio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, no Centro, onde realizaram um café-da-manhã e passarão o dia realizando atos públicos.

A assembléia para deliberação de retorno ao trabalho ou greve por tempo indeterminado, que aconteceria na próxima sexta, foi antecipada para quinta-feira, dia 12, às 14h. “Até agora não recebemos nenhum aceno do governo para discutir a situação. Já antecipamos o impacto nas finanças do estado, que é de R$ 8,4 milhões, e esperamos uma posição do governo”, completou.

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