Presidente do Conselho suspende segurança ‘individual’ para Cícero Ferro

Ascom ESMAL/ArquivoPresidente do Conselho Estadual de Segurança, juiz Manoel Cavalcante

Presidente do Conselho Estadual de Segurança, juiz Manoel Cavalcante

Foi suspensa, pelo menos até o dia 8 de setembro, quando acontece a próxima reunião do Conselho Estadual de Segurança, a autorização para que o deputado afastado Cícero Paes Ferro (PMN) receba segurança individualizada das polícias Civil e Militar de Alagoas.

A autorização, concedida pelo conselheiro José Gudes Bernardi, havia sido publicada na edição desta quinta-feira, 28, do Diário Oficial do Estado, acatando solicitação de segurança pessoal do parlamentar.

Segundo a decisão, o deputado – que foi indiciado pela Polícia Federal acusado de participação no esquema que desviou mais de R$ 280 milhões da folha de pagamento da Assembléia Legislativa de Alagoas – terá segurança pessoal realizada por quatro policiais militares, que tiveram os nomes relacionados no despacho.

Para dar sustentação à solicitação junto ao Conselho, Ferro citou o atentado sofrido por ele em 10 de janeiro de 2004, em Minador do Negrão, quando foi ferido com vários tiros durante uma emboscada supostamente orquestrada pelo seu primo José Nilton Cardoso Ferro, que se encontra foragido.

Além do atentado, o deputado afastado menciona o fato de sua mulher ser candidata à Prefeitura de Minador do Negrão, onde a outra candidata é a irmã de José Nilton, seu desafeto político.

A decisão do conselheiro, no entanto, foi suspensa pelo presidente do Conselho de Segurança, juiz Manoel Cavalcante, que alegou compatibilidade dos procedimentos, oiu seja, que a decisão não seguiu os trâmites previstos. Na prática, a solicitação teria que ser aprovada pelo presidente do conselho e encaminhada para apreciação do pleno.

Ainda de acordo com o magistrado, a suspensão tem caráter imediato e um ofício já foi despachado ao Comando da Polícia Militar, informando a nova resolução.

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