Analfabetismo cai de forma lenta no Brasil

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Ministro da Educação garante recursos para Alagoas

De 2006 para 2007, a taxa de analfabetismo entre a população com mais de 15 anos caiu de 10,4% para 10%. Isso representa um contingente de 14, 1 milhão de brasileiros que ainda não sabem ler e escrever. Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro da Educação, Fernando Haddad, reconheceu que a queda está se dando de forma lenta. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2007, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Em 2006 caiu 0,7% e agora, 0,4%. A média dos últimos dois anos é superior à média histórica, mas a nossa expectativa, com o novo desenho do programa Brasil Alfabetizado é que a taxa em 2008 caia mais rapidamente”, avaliou.

Segundo o ministro, os números se explicam em parte pelo fato de que boa parte dos alunos atendidos pelo programa Brasil Alfabetizados não são analfabetos absolutos. “Muitas pessoas que às vezes escrevem e lêem mal se valem do Brasil Alfabetizado para aperfeiçoar seus conhecimentos. Então, quando a gente fala que o programa atendeu 1 milhão, por que a taxa não caiu mais? Porque grande parte desses alunos não se declaram analfabetos absolutos porque já possuem um conhecimento preliminar da língua”, explicou.

Mesmo com a queda lenta dos números, Haddad acredita que o Brasil irá cumprir o compromisso assinado em 2000 com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) para reduzir a taxa de analfabetismo para 6,7% até 2015.

A Pnad aponta ainda que o acesso ao ensino superior cresceu 4,3% entre 2006 e 2007, mas a rede privada ainda responde por 76% dessas matrículas. Para Haddad, o maior acesso pode ser explicado em parte pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo a alunos procedentes de escolas públicas em instituições particulares de ensino superior. Ele disse ainda que o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que prevê a criação em 2009 de 44 mil vagas em instituições públicas de ensino superior, irá diminuir essa discrepância entre a oferta da rede particular e a da pública.

Fonte: Agência Brasil

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