Comeu morreu

São Paulo – Três lotes de amendoim das marcas Campo Bom, Pachá e Primavera foram interditados cautelarmente ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em todo território nacional. A medida está baseada em laudos da Fundação Ezequiel Dias (Funed), que detectaram teores de aflatoxinas superiores aos permitidos pela legislação sanitária no produto.

"Com essa medida preventiva, os lotes de amendoim interditados não podem ser comercializados e nem devem estar acessíveis à população nos pontos de venda", explica Maria Cecília Martins Brito, diretora da Anvisa. Os lotes ficarão interditados por até 90 dias, tempo no qual as empresas poderão solicitar o pedido de contraprova das análises da Funed.

Esses lotes de amendoim já estavam interditados cautelarmente por meio das Notificações da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária, no Estado de Minas Gerais. Em razão do risco sanitário do produto, a Anvisa estendeu a ação da Vigilância Sanitária de Minas Gerais para todo País.

"Caso sejam comprovadas as irregularidades, as empresas envolvidas estarão sujeitas às sanções legais, inclusive multa que pode chegar a R$ 1,5 milhão", afirma a diretora da Anvisa.

Aflatoxina
As aflatoxinas são um grupo de micotoxinas produzidas por determinadas espécies do fungo Aspergillus. Esse fungo pode ser encontrado nas culturas de amendoim, milho, sorgo, cevada, arroz, castanha e cereais em geral.

A ingestão de aflatoxinas pode causar problemas como cirrose hepática, necrose aguda, entre outros.

As informações sobre o lote e o prazo de validade do amendoim constam do rótulo do produto. "O consumidor que tiver adquirido o amendoim cujo lote está interditado não deve, por precaução, consumir o produto", disse Maria Cecilia.

As informações são Terra

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