Governo viabiliza estudo para duplicação da rodovia na faixa litorânea

O governo de Alagoas, por meio da Secretaria da Infra-estrutura (Seinfra), está estudando a viabilidade de firmar parcerias para a execução da obra de duplicação da rodovia entre a Barra de Santo Antônio a Barra de São Miguel, com o foco no desenvolvimento do turismo.

Denisson disse ainda que o Canal do Sertão já conta com 98% das obras da primeira etapa concluídas. “Elas estão sendo tocadas. Para a primeira fase, que corresponde o canal de aproximação, estação elevatória e 4 km de tubulação, só estão faltando ser colocados equipamentos eletroeletrônicos”, afirmou o sub-secretário, acrescentando que a conclusão do trecho entre o quilometro zero do canal até os 45 km beneficiará os perímetros de irrigação de Pariconha I e II, além do município de Delmiro Gouveia.

O projeto, numa extensão de mais 250 quilômetros, depois de concluído, vai beneficiar cerca de 43 municípios, indo de Delmiro Gouveia até Arapiraca, viabilizando o desenvolvimento de uma área que corresponde a 41% do território alagoano. “O Canal do Sertão é uma obra estruturante que irá beneficiar a população alagoana e modificará a situação atual dos municípios do Agreste e Sertão, contribuindo assim para a fixação do homem no campo”, comentou.

Denisson Tenório citou as obras das barragens da Caçamba e do Bálsamo, que estão sendo realizadas no município de Palmeira dos Índios, com o objetivo de melhorar o abastecimento de água da região. Além disso, ele ressaltou a importância do projeto Pratagy para o abastecimento de água para cidade de Maceió.

O sub-secretário da Seinfra fez ainda algumas colocações referentes à política do governo federal em relação aos estados do Nordeste. Para ele, o governo federal tem que tratar os estados da região Nordeste diferente das regiões do Sul e Sudeste, porque eles são mais pobres e precisam de investimentos para que possam se desenvolver.

Denisson Tenório citou ainda o pagamento que o governo do Estado vem fazendo referente à dívida pública com a União, que vem prejudicado a capacidade de investimentos na área de infra-estrutura em Alagoas. “O Estado pagou a União R$ 430 milhões por ano. Isso representa quase o valor total da obra do Canal do Sertão”, comentou.

Fonte: Agência Alagoas

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