Banco do Brasil apresenta linhas de crédito para fornecedores de cana

Nesta segunda-feira, a Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana) promoveu palestra, em parceria com o Banco do Brasil, para apresentar as linhas de crédito que o banco está oferecendo para os produtores de cana. Dentre as possibilidades de financiamento oferecidas pelo banco estão custeio, renovação de canavial, compra de tratores e irrigação.

A palestra, ministrada pelo analista da Superintendência do Banco do Brasil em Alagoas, Iraldo Nunes, teve início às 10h30 na sede da Asplana e também contou com a presença do presidente da associação, Lourenço Lopes; do presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana de Alagoas (Coplan), Fernando Rossiter e do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), Álvaro Almeida.

Linhas

As duas principais linhas apresentadas pelo Banco do Brasil cobrem o custeio e o investimento (este último até então não estava disponível para a cultura da cana). Em ambos os casos, os juros são de 8,75% ao ano, mas para custeio, o limite de financiamento é de R$ 200 mil, enquanto o investimento (que abrange ampliação da lavoura e renovação de canavial) possui teto de R$ 80 mil.

De acordo com Iraldo Nunes, ainda existem outras possibilidades de crédito por meio das linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Pronaf é direcionado para o pequeno produtor, mas as linhas do BNDES são mais abrangentes.

“O Pronaf pode financiar compra de maquinário, custeio e irrigação para o pequeno produtor. Já o BNDES oferece crédito para compra de tratores novos e usados e projetos de irrigação”, conta Nunes. O teto de financiamento oferecido pelo BNDES para irrigação é de R$ 600 mil.

Limitações e parceria

Apesar de atraentes ao fornecedor de cana, as linhas apresentadas pelo BB apresentam uma limitação: não podem ser acessadas pelos produtores com débitos inscritos na Dívida Ativa da União. Em Alagoas, 2.400 pessoas se encontram nessa situação e já foram notificadas pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Os fornecedores de cana também reclamaram da burocracia para o acesso ao crédito, principalmente no que diz respeito à documentação. Para amenizar esse problema, a diretoria da Asplana e o Banco do Brasil já se reúnem na próxima semana. “Vamos nos reunir para definir quais produtores são pequenos, médios e grandes e, dessa forma, tentar facilitar o acesso ao crédito para os nossos fornecedores”, adianta o presidente da Asplana, Lourenço Lopes.

Fonte: Assessoria

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