Teotonio contesta denúncia de fraude nas eleições de Alagoas

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O governador de Alagoas, Teotonio Vilela, contestou há pouco acusações de que teria havido fraude nas eleições do estado. "É um gesto típico de quem não é democrata e não aceita o resultado das eleições", disse Vilela, ao chegar no Palácio do Planalto para reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo ele, as urnas eletrônicas "nunca foram questionadas por ninguém". "Eu fui candidato e sei que não houve fraude. Agora se houve falha técnica é questão da urna eletrônica", afirmou Teotonio Vilela. O governador lembrou que antes mesmo das eleições as pesquisas de opinião o apontavam como favorito e a vitória ocorreu ainda no primeiro turno, com 55,85% dos votos válidos.

Na semana passada, o candidato derrotado ao governo de Alagoas João Lyra (PTB) questionou o resultado da disputa com base em um relatório do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

De acordo com a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi constatado um erro de memória em um dos lotes de urnas enviados ao Estado, mas que não teria comprometido a contagem de votos. As urnas deste lote seriam de 1998 e se demonstraram incompatíveis com o novo software de apuração dos votos. Um estudo foi encomendado pelo tribunal à Universidade de Campinas (Unicamp), mas o processo sobre o caso ainda está no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL).

Contas

O governador Teotonio Vilela também comentou a greve que ocorre em Alagoas e destacou que o Estado tem problemas de "caixa". "Encontramos as contas com buraco maior que o do metrô de São Paulo e isso dificulta muito", disse.

No entanto, disse que tem confiança em que o Estado encontre a solução para a greve. O governador destacou que o principal agora "é enxugar a máquina e dinamizar a economia do Estado para aumentar a Receita".

Segundo ele, o Estado reduziu o número de secretarias de 46 para 17, além de cortar 25% dos cargos em comissão. "Estou cortando na carne", disse.

Perguntado se era isso que o governo deveria fazer, Teotonio preferiu não dar sugestões. "Eu vou cuidar do meu Estado. Não vou dar conselho para ninguém".

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