Polícias Civil e Militar, Bombeiros e Perícia Forense aceitam proposta do governo

Após cinco horas de reunião saiu a primeira parcial sobre o decreto 3.555, que suspende o pagamento dos reajustes salariais concedidos desde abril do ano passado e que foi implementado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), para evitar que o Estado infringisse a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O coronel Rubens Goulart, comandante-geral da Polícia Militar acaba de confirmar, ao Alagoas24horas, que as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e a Perícia Forense chegaram ao entendimento e aceitaram a proposta do governo do Estado. Ele também confirmou que o governo manteve tudo o que estava previsto antes do decreto.

A Polícia Militar havia sido a única categoria atingida pelo decreto 3.555/2007 que não aderiu a greve dos servidores públicos, que tiveram salários cortados com a medida.

Neste momento o governador está reunido numa das salas do Palácio República dos Palmares com a equipe econômica; em outra sala representantes dos servidores da Educação e da Polícia Civil discutem uma alternativa, já que apenas as negociações com a Educação ainda não foram concluídas.

Como o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) faz parte do comando unificado de greve eles só retornam ao trabalho após decisão que seja aceita pelo Sinteal.

No caso da Educação o decreto 3.555/2007 cortou o reajuste e a equiparação salarial concedidos aos cerca de dois mil professores e servidores administrativos, dados pelo governo anterior, e principalmente a isonomia salarial, uma vitória histórica para a categoria.

A reunião continua até que governo e Sinteal cheguem a um acordo. Participam da reunião com o governador, Ministério Público, Sinteal, OAB, CUT, Conselho Estadual de Direitos Humanos e membros da equipe econômica do governo.

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