Professores se reúnem em Assembléia para decidir rumo da greve

Alagoas 24 Horas/ArquivoGirlene Lázaro, do Sinteal

Girlene Lázaro, do Sinteal

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores da Educação (Sinteal), Girlene Lázaro, colocou que foi surpreendida com a notificação sobre ilegalidade da greve dos professores, que brigam pelos 80% restante da isonomia salarial.

Lázaro se reúne com os demais professores da rede estadual, na manhã de hoje, às 9 horas, no Clube Fênix para decidir os rumos da greve em Assembléia Geral. Na manhã de hoje, Lázaro classificou como “traiçoeira” a forma como o Governo do Estado lida com a educação.

Conforme a presidente do Sinteal, o governo tem evitado o diálogo e realizado propagandas “que fere o trabalhador, utilizando dinheiro público”. Girlene Lázaro colocou ainda que “a luta continua e que os professores buscam o 100% da isonomia salarial”.

Ao ser decretada ilegalidade, a Justiça deu prazo de 48 horas – a contar de ontem – para que os professores retornassem a sala de aula, sob pena de multa e corte nos salários. Desde ontem, os membros do sindicato estão em sessão extraordinária, discutindo os rumos da greve.

Conforme Lázaro, a surpresa ocorreu “porque o Estado estava estudando nosso caso e a Igreja passou a intermediar o impasse, para que pudéssemos arrumar uma solução”. Para a presidente não é “culpando os professores que a greve será resolvida”.

Lázaro atacou ainda a propaganda institucional do Estado de Alagoas, que tenta explicar a posição do Governo em relação a greve: “não condiz com a realidade”, destacou. “O conteúdo trouxe indignação para toda categoria, que só está reivindicando o que é de nosso direito. Nós, trabalhadores, não podemos ser taxados como vândalos. Estamos cobrando o nosso direito”.

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