Para ordenar e desenvolver o setor têxtil em Alagoas, várias instituições públicas e privadas participam da Cadeia Produtiva Têxtil e de Confecções.
Antes do planejamento das ações, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico apresentou ao grupo gestor, nessa semana, um estudo da atividade econômica no estado.
O Plano Diretor Alagoas Têxtil identifica quais os setores específicos que formam a Cadeia Produtiva: plantio de algodão; setor de fibras artificiais e sintéticas; segmento da fiação e da tecelagem, e o setor de confecções.
Foram abordados também as características da cadeia têxtil brasileira e o diagnóstico do setor em Alagoas. Cada representante dos órgãos participantes receberá o Plano Diretor da Cadeia, que contêm dados e ainda aponta algumas estratégias.
Um dos pontos desta pesquisa é a revitalização da cultura do algodão que também é defendida pela empresa âncora da Cadeia: Fábrica da Pedra. Esta é a maior empresa de fiação e tecelagem de Alagoas, localizada no município de Delmiro Gouveia.
Segundo o gerente administrativo, José Marcone Freire, a comercialização dos produtos da Fábrica da Pedra dentro do estado representa apenas 5%. Querendo modificar este quadro, a empresa provocou a criação da Cadeia Produtiva junto às entidades.
A Cadeia já provoca expectativa positiva. Exemplo disto é a presidente da Associação de Confecções de Boca da Mata, Tereza Izidoro, que considera este um passo para o fortalecimento da atividade no seu município. Ela acredita que com o início das ações, o interesse e adesão de outras costureiras na associação crescerão.
