A coleta de sangue faz parte das comemorações do Dia do infectologista
Através de uma parceria entre a Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), Hospital Escola Dr. Hélvio Auto (antigo HDT) e o Laboratório Central de Alagoas (Lacen), diversas pessoas tiveram a oportunidade de realizar, ontem e hoje, os exames que detectam o vírus da Hepatite C.
Para a execução dos exames, mil kits estavam à disposição dos profissionais para a realização da atividade que faz parte da programação que comemora do Dia do Infectologista, que este ano teve por tema, “Hepatite C, a epidemia oculta”.
De acordo com a infectologista, Rosileide Alves, a iniciativa visa descobrir a tempo uma doença infecciosa viral, contagiosa, causada por um vírus capaz de, se não tratado a tempo, provocar cirrose hepática e, posteriormente, câncer no fígado.
“A população tem atendido ao nosso chamado para fazer o teste rápido, numa campanha feita pela primeira vez em Alagoas. É muito importante fazer o tratamento, que é gratuito, pago pelo governo federal”, ressaltou.
Para o funcionário público, José Aldo da Silva – que estava na fila para fazer o teste – esta é uma oportunidade que a população tem de cuidar da saúde. “A Uncisal e seus parceiros nesta campanha estão de parabéns por desenvolver um trabalho de conscientização junto à sociedade alagoana”, salientou.
Transmissão
A hepatite é transmitida por transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis, hemodiálise, acupuntura, relação sexual, aleitamento materno, piercings, tatuagem, droga inalada, barbearia e instrumentos cirúrgicos.
Por se tratar de uma doença viral, cerca de 30% dos casos de Hepatite C são eliminados voluntariamente pelos pacientes. O motivo está relacionado à defesa imunológica de cada pessoa.
“Por outro lado, 70% dos casos evoluem para uma doença crônica, a cirrose, atingindo o fígado. Com isso, muitos acabam precisando de transplante”, acrescenta a infectologista, Rosileide Alves.
