Depois do primeiro dia em greve por tempo indeterminado, os professores da rede municipal de ensino se encontraram com o prefeito Cícero Almeida, para mais uma rodada de negociações. O resultado não foi o que queria a categoria, mas as discussões animaram os professores, que se preparam para uma assembléia na próxima quarta-feira.
A primeira proposta do prefeito foi de 8%, mas Cícero Almeida acabou fechando o acordo salarial em 10%. O aumento de 3% será pago no dia 27 de junho e os 2% restantes, no mês de setembro. Os outros 5% de aumento já entraram no contracheque da classe na última folha salarial. Já as progressões serão pagas entre o mês de julho, até o mês de outubro.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas, Girlene Lázaro, explica que o andamento da negociação será levado aos professores, que decidirão sobre o fim da greve apenas em assembléia.
“Nós gostaríamos de ter avançado mais, lutamos para isso. Não foi o que gostaríamos, mas foi o possível que conseguimos na reunião com a prefeitura”, afirmou Girlene Lázaro, depois da reunião.
Reivindicações
Os professores pedem reajuste salarial de 25%, mas a Prefeitura Municipal de Maceió apresentou a proposta de reajustar os salários em apenas 5%, o que provocou a paralisação da categoria a partir de hoje.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, em Maceió há 122 escolas e cerca de 3.100 professores, que ensinam cerca de 80 mil estudantes.