ALE debate destino dos resíduos sólidos na região metropolitana de Maceió

Sextafeira discursa na sessão em que foi discutida a questão do lixão em Maceió
Sextafeira discursa na sessão em que foi discutida a questão do lixão em Maceió

Com o objetivo de contribuir na definição da área ideal para implantação do aterro sanitário da capital, a Assembléia Legislativa realizou nesta segunda-feira, um debate sobre o destino final dos resíduos sólidos da região metropolitana de Maceió.

A iniciativa da sessão especial foi do vice-presidente da Casa, deputado Alberto Sextafeira (PSB). A discussão envolveu técnicos, empresários e representantes de entidades civis organizadas.

A sessão foi presidida pelo deputado Rui Palmeira (PR), que preside também a recém criada Comissão de Meio Ambiente. Além de Sextafeira e Palmeira também esteve presente ao debate o deputado Judson Cabral (PT).

Durante a sessão a engenheira sanitarista, Rosa Tenório explicou em linhas gerais, as diferenças básicas entre lixão e aterro sanitário. A professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e engenheira sanitária Nélia Camargo fez uma explanação de como foi feito o estudo para a escolha das áreas para a implantação do aterro sanitário, obedecendo o que estabelece a legislação sobre as considerações e critérios que se deve seguir para o estudo de seleção de áreas.

Segundo Nélia Camargo após longo estudo foram apontadas sete áreas que seriam adequadas à implantação do aterro sanitário na capital e uma na região metropolitana. Ao final do estudo foram indicadas duas áreas dentro de Maceió.

Uma na área rural da cidade nas proximidades da Cachoeira do Meirim, no Tabuleiro do Martins, e outra na faixa litorânea, mas precisamente do bairro de Guaxuma. As áreas escolhidas tiveram a rejeição da população. Em Guaxuma a rejeição foi tanto da população quanto do setor imobiliário que argumenta que a instalação do aterro sanitário naquela área inviabilizará o desenvolvimento sócio-econômico do local.

O deputado Alberto Sextafeira destacou a importância do debate e a contribuição que a Assembléia pode trazer na definição do local a ser escolhido para a instalação do aterro sanitário de Maceió, uma vez que o atual lixão de Jacarecica já não comporta a descarga de cerca de mil toneladas diárias de lixo.

“Nós estamos aqui aprendendo também. Trouxemos para essa discussão técnicos do Estado, através da Secretaria de Recursos Hídricos e da Secretaria do Meio Ambiente. Através do debate com esses dois órgãos é que nós podemos contribuir e, quem sabe mudar, a discussão e o local do aterro sanitário de Maceió”, declarou Sextafeira.

Ainda segundo Alberto Sextafeira, a Assembléia Legislativa poderá contribuir com a discussão formando uma comissão, que deve ser composta pelos deputados Rui Palmeira e Judson Cabral, para acompanhar de perto a questão do aterro sanitário.

Fonte: Assessoria

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