A cana-de-açúcar foi plantada no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da Guiana Francesa Caiena, daí a denominação dada a mais doce de todas as canas, a cana caiana.
O nosso solo, rico em massapê, fez florescer a cultura da cana e com ela o surgimento dos engenhos de açúcar, que foram implantados na capitania de Pernambuco, da qual Alagoas fazia parte.
Os engenhos fabricavam o famoso açúcar bruto, tipo mascavo, além do melaço, da rapadura e a famosa caninha, fabricada nos alambiques.
Com a evolução, os nossos engenhos cederam lugar as usinas e as destilarias, que passaram a fabricar o açúcar cristal e posteriormente o álcool combustível, conhecido como etanol.
O etanol fabricado no Brasil, vem despertando o interesse mundial, pois além de ser uma fonte de energia renovável, oriunda da cana-de-açúcar, não é poluente, deixando, portanto, em desvantagem o petróleo e seus derivados, caros, esgotáveis e poluentes.
O Brasil, dotado de excelente tecnologia e de uma imensidão de terras cultiváveis, tem condições de abastecer o mundo com o etanol, gerando empregos e divisas para a nossa economia, sem prejuízo do cultivo das demais plantações, pois, dispomos dos mais variados tipos de solo e somos um país continente.
Aqueles que combatem tais projetos, o fazem por inveja, ambição ou interesses pessoais, pois não vêem com bons olhos a nossa expansão mundial, economicamente falando.
O etanol será, sem sombra de dúvida, a redenção econômica do Brasil.