Médicos afirmam que paralisação não é só por questões salariais

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

Com as atividades paralisadas desde o dia 28 de maio, e em meio a uma batalha jurídica e política, diversas entidades ligadas ao segmento dos médicos realizaram na manhã de hoje uma café-da-manhã para a imprensa.

Estiveram presentes ao evento, o presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, presidente do Cremal, Emanoel Fortes, presidente da Federação Nacional dos Médicos, Eduardo Santana, além da vereadora Fátima Santiago e do deputado Judson Cabral, além de integrantes da imprensa alagoana.

Durante o café-da-manhã, fora exibidas fotos feitas por médicos que trabalham na Unidade de Emergência Dr. Amando Lages, que denunciam a total falta de estrutura dos profissionais para dar o tratamento adequado à população. Na sexta-feira, 22, quando as fotos foram divulgadas pela primeira vez, a direção da UE transferiu pacientes e desocupou leitos, afirmando que a situação estava sob controle.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos, que está em Alagoas para acompanhar as negociações entre o Governo e a categoria, lamentou o impasse que mantém a população sem atendimento de qualidade e disse “temer que as imagens apresentadas na manhã de hoje se tornassem uma realidade permanente da saúde pública em Alagoas.”

Já Galvão, que preside o sindicato da categoria, confirmou o prosseguimento das negociações, inclusive com a realização de uma reunião com o vice-governador José Wanderley Neto, que assumiu as negociações.

Na reunião desta terça-feira, Wanderley reconheceu que o piso pago aos médicos não é justo, mas afirmou que o estado não possui recursos para garantir o reajuste de 50% exigido pela categoria.

Segundo Galvão, a categoria está organizada uma nova manifestação, desta vez prevista para ocorrer amanhã, às 16h, no Centro de Maceió, para deixar a população ciente do andamento das negociações.

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