Apesar dos problemas no setor aéreo, que prejudicam todo o cenário do turismo nacional, o número de passageiros nacionais aumentou 9% em Maceió, no período de janeiro a maio deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da Infraero, o número de passageiros nos cinco primeiros meses deste ano foi de 389.988, contra 356.631 em 2006, ou seja, um aumento de 33.357.
O aumento do fluxo global foi de 8,4%, com 401.340 passageiros. Já os vôos internacionais diminuíram devido ao cancelamento do vôo de Portugal da operadora TAP, que se tornou regular e optou operar em Recife, cidade com maior demanda.
Para o secretário estadual de Turismo, Virgínio Loureiro, a tendência é o fluxo nacional aumentar para Maceió, com um novo vôo de São Paulo para Maceió da TAM, que começou operar em junho, e do charter de Cuiabá que opera durante o mês de julho. Além disso, a Setur vem desenvolvendo o trabalho de captação de novos vôos, tanto nacionais, quanto internacionais, principalmente charters, mais viáveis para a realidade do Estado. “A captação de novos vôos é um trabalho sistemático e que demanda tempo”, ressalta.
Vôos da Itália
Além de passageiros do mercado nacional, os italianos começam a desembarcar em Alagoas nessa temporada de julho. O Estado receberá dois vôos charters da Itália a partir do dia 5 de julho, um da operadora Linvingston e outro da Teorema.
De acordo com o secretário de Turismo, Virgínio Loureiro, o mercado italiano é o principal emissor internacional para Alagoas, que recebeu até o mês de junho um vôo charter semanal, e agora ganha mais um.
Para receber os turistas italianos na temporada de julho, o hotel VentaClub Pratagy, localizado na praia de Ipioca, aumentou o número de apartamentos, que eram 178 e agora são 212. Segundo o diretor do hotel, Fabio D’ Alessandro, a expectativa é que o fluxo de turistas melhore com os vôos fretados.
No total, desembarcarão, em média, 500 passageiros toda semana em Maceió. “Os vôos charters são a alternativa para aumentar o fluxo de turistas e consolidar o nome de Alagoas no mercado internacional”, enfatiza Loureiro.
