A Secretaria de Estado da Gestão Pública promove na próxima quarta-feira, 18, audiência pública para debater a situação do plano Ipaseal Saúde. A intenção é esclarecer e levantar soluções. O evento será realizado no Centro de Convenções, a partir das 8 horas da manhã. “O governo quer definir uma nova política de gestão para o Ipaseal Saúde”, explicou Ismênia Lessa, subsecretária da Gestão Pública.
O presidente do Ipaseal Saúde, Niradelson Salvador, dará início ao evento com uma exposição na qual será mostrado, como a nova gestão encontrou o plano de saúde e as ações implementadas a fim de que este mesmo plano retome o atendimento com qualidade. De acordo com Salvador, na audiência pública, a sociedade vai poder contribuir para a reestruturação do plano. “Pretendemos transformar o Ipaseal Saúde em um plano à altura dos funcionários públicos, contando com mais qualidade nos serviços prestados”, afirmou.
O evento pretende aproximar a sociedade civil da gestão do governo, com a participação da mesma nos processos de reestruturação. Todos os órgãos da administração direta e indireta do Estado, sindicatos e cooperativas da área da saúde, servidores e sociedade civil estão convidados a participar da audiência.
Sobre o Ipaseal – Desde a sua criação em 2002, o Ipaseal Saúde passou por uma série de crises e reformulações. Em janeiro deste ano, o governo do Estado encontrou uma situação de caos financeiro que desencadeou uma quase total paralisação dos serviços ofertados e um descontentamento geral tanto dos usuários quanto da rede credenciada.
O principal problema referia-se a uma dívida de R$ 10 milhões com a rede operacional oriunda da gestão 2005/2006. Em virtude do decreto 3.556/ 2007, implantado pelo governo do Estado, a dívida não foi negociada e continua em aberto porque a autarquia não possui recursos para quitá-la.
Existia ainda um déficit operacional de R$ 500 mil que, após algumas medidas administrativas e operacionais, foi equacionado. A preocupação agora é a quitação da dívida, já que o Ipaseal não possui recursos para pagá-la. “Por isso a necessidade de realizar uma audiência pública na qual estes problemas serão apresentados para encaminhar soluções, com a participação da sociedade civil e do governo”, ratifica Niradelson Salvador.
