Estado de greve continua até o dia 3 de setembro
Depois da decisão de retorno ao trabalho, os médicos ainda estão reunidos na sede do sindicato da categoria no Trapiche para analisar e discutir os rumos do movimento a partir de agora. Mesmo com a aprovação unânime da proposta do governo do Estado, alguns pontos ainda serão efetivamente definidos.
A retaliação judicial é uma delas. “Nós tivemos a garantia do governo de que nada vai acontecer, mas vamos continuar em assembléia permanente até o dia 3 de setembro para esperar a conclusão do processo”, disse o presidente do Sinmed, Wellington Galvão.
Como ficou
Para garantir o aumento o governo disponibilizou R$ 1 milhão e 260 mil divididos em cinco parcelas, sendo R$ 300 mil nos meses de agosto e outubro deste ano, e fevereiro do próximo ano (9,37% em cada mês), mais R$ 360 mil em duas parcelas todas em 2008, nos meses de março e abril (5,06%) num total de 39,31%.
Em outubro próximo, o governo vai criar uma Comissão Paritária (integrantes do governo e dos médicos) para elaboração de uma proposta para que seja enviada a Assembléia Legislativa e aprovada num prazo máximo de 30 dias. Quanto ao quesito melhorias das condições de trabalho, o governo destinou R$ 17 milhões que virão do Ministério da Saúde, metade para recuperação física na rede de serviços e a outra parte para compra e recuperação de equipamentos.
Exoneração
Com o fim da greve os médicos tiveram a garantia do governo do Estado de que os processos com os pedidos de demissão voluntária serão arquivados pela Secretaria de Gestão Pública.
