Servidores da saúde paralisam atendimentos por 1h em todo o Estado

Os servidores do nível médio e superior da saúde (com exceção dos médicos) estão paralisando nesta manhã, das 11h ao meio dia, todas as atividades nas unidades de atendimento de média e alta complexidade em todo o Estado. Com a atitude, os servidores pretendem pressionar o Governo durante a reunião que acontece neste momento com a Comissão de Negociação, no Palácio República dos Palmares.

A categoria tem nova rodada de negociação com a Comissão de Negociação e há grande possibilidade da greve, que dura 11 dias, chegue ao fim hoje. Entre as reivindicações dos funcionários, estão os 80% de reajuste salarial, a revisão do Plano de Cargos e Carreiras e melhores condições de trabalho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Wellington Monteiro, as atividades estarão paralisadas das 11h ao meio dia. “Apenas serão atendidos casos com risco de morte. A paralisação é para pressionar o Governo que quer nos dar um tratamento diferenciado dos médicos na negociação e não aceitamos, pois temos este direito definido na legislação”, explicou.

Na última rodada de negociação, a categoria não aceitou a proposta apresentada pelo Governo, que era de investimento no valor de R$ 1,3 milhão para oito mil trabalhadores das 12 categorias que formam o Movimento Unificado da Saúde.

Desde o dia 20 de agosto, o movimento grevista mantém apenas 30% dos servidores trabalhando nas unidades de média e alta complexidade do Estado.

Hélvio Auto

Os trabalhadores do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto, também em greve, programaram paralisações controladas na unidade hospitalar. De acordo com a psicóloga Leopoldina Correia, as paralisações acontecem às 10h, 15h e 19h de todos os dias enquanto estiverem em greve.

“Faremos paralisação de minutos e só manteremos algumas enfermeiras para monitoramento dos pacientes. Todos os dias estaremos paralisando as atividades para que o Governo perceba que não vamos nos abalar com pressões. Desocuparemos o prédio e vamos concentrar na frente do prédio”, ressaltou a grevista.

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