Cathia reafirma posição contrária à instalação de usina nuclear

ALEDeputada alerta para perigos que usina significaria para Alagoas

Deputada alerta para perigos que usina significaria para Alagoas

A deputada Cathia Lisboa Freitas (PMN) continua firme no seu propósito de lutar para evitar a instalação de uma usina nuclear no Estado, como chegou a sinalizar o governo federal, através da subsidiária Eletronuclear. De acordo com a proposta inicial, a instalação da usina deverá ficar na região da Hidrelétrica de Xingó, entre Alagoas e Sergipe. Para evitar que o projeto siga em frente, a deputada promete mobilizar a população ribeirinha para se organizar de forma a protestar contra a iniciativa governamental.

Cathia alega que a obra vai provocar desequilíbrio ambiental na região, além de um imenso impacto social, devido ao prejuízo para a população que depende exclusivamente da pesca. “O projeto de construção de uma usina nuclear próximo ao município de Piranhas demonstra o total desconhecimento e a falta de compromisso do governo federal para com a cidade tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), devido às riquezas histórica, cultural e ambiental”, desabafa Cathia.

A deputada lembra que existem outras matrizes energéticas, a exemplo da eólica (utilização da força do vento) e da biomassa (bagaço da cana-de-açúcar), através das quais a demanda energética pode ser suprida, sem comprometer o crescimento econômico.

“Os danos causados ao ecossistema são provocados pelo uso da água do rio para resfriar os reatores da usina. Depois do uso, a água retorna mais quente para o local de onde foi retirado, o que certamente provocará a morte de peixes e de crustáceos que são o sustento de inúmeras famílias ribeirinhas do Rio São Francisco”, explica a deputada. “Se não bastasse o desequilíbrio ecológico, uma usina nuclear afasta os turistas da região”, complementa Cathia Freitas.

Logo que tomou conhecimento da proposta, Cathia fez um pronunciamento na tribuna da Assembléia Legislativa (ALE), no mês de junho, para alertar para o perigo da obra.

Fonte: ALE

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