Proprietário de colégio nega derrubada de árvore

O proprietário do colégio localizado na Avenida Álvaro Calheiros, no bairro de Mangabeiras, que na manhã de hoje protagonizou uma grande confusão sobre a derrubada de oito amendoeiras ornamentais que estão localizadas no entorno da unidade educacional negou qualquer intenção de derrubar as árvores.

Segundo Tadeu Lira, que além de dono do colégio é secretário municipal de Educação, em agosto deste ano a vigilância sanitária esteve no local e detectou que a calha instalada no telhado do prédio estava retendo a água da chuva, devido às folhagens das amendoeiras, o que poderia favorecer o surgimento de larvas do mosquito da dengue.

De acordo com o empresário, quatro funcionários do colégio chegaram a ser afastados devido à doença. Após a notificação da Covisa, Lira deu entrada a um pedido de poda junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sempma), para resolver o problema, autorização esta que foi concedida posteriormente e cumprida na manhã de hoje pelos funcionários da Superintendência Municipal de Obras e Urbanização (Somurb).

Lira afirmou que não possui nenhum interesse em derrubar as amendoreiras, uma vez que elas oferecem sombra para o prédio do seu colégio, e que jamais se “locupletou do seu cargo para acelerar processos em seu favor”. O empresário disse, ainda, que na questão do colégio quer ser avaliado como empresário e não como gestor público.

Outra acusação negada por Tadeu Lira foi a de que ele teria acionado a polícia para garantir a derrubada da árvores. Segundo o empresário, o pedido para a presença de força policial – compareceram Oplit e Guarda Municipal – foi solicitada pelo órgão público, que temia pela integridade física dos seus funcionários.

Para encerrar, Tadeu Lira afirmou que seu projeto pedagógico prevê o fortalecimento de ações de cidadania e que jamais daria um exemplo negativo aos seus alunos.

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