Doce e diversão durante comemoração do Dia de Cosme e Damião

Vanessa Alencar /Alagoas 24 HorasVanessa Alencar / Alagoas 24 Horas

Vanessa Alencar / Alagoas 24 Horas

A alegria em ver no rosto de cada criança um belo sorriso é a motivação de vários devotos de São Cosme e São Damião, que todos os anos, mantêm a tradição de distribuir doces no dia 27 de setembro.

No bairro de Jacintinho não poderia ser diferente. Especialmente na Rua do Jardineiro, amigos se reuniram para proporcionar as crianças do bairro uma tarde de lazer. Atraídos pelos doces, dezenas de crianças fizeram filas em frente à residência do pai-de-santo Alessandro Monteiro dos Santos, conhecido como "Nil", a fim de celebrar o dia de São Cosme e São Damião.

“Desde criança distribuo doces em comemoração ao dia de Cosme e Damião. Iremos distribuir doces, pipocas, churros e ainda contratamos um carro de som para levar muita música a todos que vierem prestigiar a festa. É uma sensação inexplicável levar às crianças do bairro um pouco de alegria. Para fazermos uma grande festa, contamos com a ajuda de amigos”, conta Nil.

Esperando com ansiedade o momento de comer os doces, a estudante Antônia Rafaella de Anselmo Santos, de 9 anos conta que todos os anos percorre as ruas do bairro em busca de brindes.

“Sei que hoje é dia de Cosme e Damião, então todas as crianças da rua em que eu moro, avisam quais são as casas em que os moradores dão os doces, então vou a todos que posso. Gosto muito de balas e pipocas e não podia perder a oportunidade de pegá-los de graça”, afirma.

Cosme e Damião

Os devotos costumam comemorar o dia de São Cosme e São Damião, no dia 27 de setembro, através da distribuição de doces às crianças. Esses santos são protetores das crianças e padroeiros dos médicos e farmacêuticos.

Cosme e Damião, que eram médicos e farmacêuticos, tiveram uma morte bárbara por causa da fé cristã. Desde jovens, cuidavam dos doentes sem cobrar as consultas.

Devido a grande religiosidade, foram perseguidos e presos, acusados de fazer feitiçaria pelo governo imperial do Oriente, onde viviam, e foram decapitados.

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