A prefeita de Olinda aponta o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) como alternativa junto ao governo federal para os Estados
A prefeita de Olinda, Luciana Santos (PCdoB), disse hoje que os embates do governo do Estado com os servidores públicos em greve revelam uma situação de "crise profunda" em Alagoas.
Em visita a Maceió para abrir o encontro da União da Juventude Socialista (UJS), que será realizado amanhã, a prefeita vê no governo federal uma das saídas para que o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) contorne os problemas enfretados hoje pela máquina pública.
"A saída é insistir para que o governo federal ajude Alagoas e mantenha essa ajuda por um determinado tempo", sugere. "Os Estados em crise estão apelando para isso [parcerias com a União] em todo o país", completa a prefeita.
Luciana Santos lembra que Estados como a Bahia e Pernambuco também passam ou já passaram por problemas semelhantes de gestão e diálogo com o funcionalismo público em greve.
"A fragilidade financeira de alguns Estados atrapalha bastante a situação", diz. "Na Bahia, por exemplo, o governo teve dificuldades com os professores, enquanto que em Pernambuco a crise maior se deu na área de Saúde", observa.
A prefeita de Olinda aponta o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) como alternativa junto ao governo federal para os Estados pleitearem mais recursos além daqueles já previstos constitucionalmente.
"O PAC vem para reforçar o projeto de desenvolvimento idealizado pelo governo Lula. Por isso, é importante que os governos estaduais busquem esses recursos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde são registrados os menores índices sociais", analisa Luciana Santos.
