A rede rodoviária de Alagoas apresenta condições de operação deficientes. A malha possui uma boa distribuição espacial e interliga a capital ao interior do estado com uma extensão aproximada de 13.000 km. Buracos, remendos, erosões, sinalização deficiente têm sido responsáveis pelo aumento no número de acidentes e contribuído para a ação de bandidos.
A preocupação dos prefeitos levou a AMA a pedir um diagnóstico da situação ao superintendente do DNIT/AL Fernando Fortes e a previsão de investimentos no setor.
As principais rodovias federais que cortam o estado são as BR-101, 104, 316 e 423.A BR-101 conta com 258 km e corta o Estado de norte a sul, desde a divisa PE/AL até Porto Real do Colégio na divisa AL/SE, passando por Novo Lino, Messias, São Miguel dos Campos e Junqueiro.A BR-104 tem início em Maceió, passa pelas cidades de Messias, Murici, União dos Palmares e atinge a divisa AL/PE. Conta com cerca de 97 km de extensão.A BR-316, com seus 295 km, corta o estado no sentido leste-oeste, desde Maceió até a divisa AL/PE, ligando as cidades de Atalaia, Maribondo, Palmeira dos Índios e Santana do Ipanema.A BR-423 é uma rodovia transversal à BR-316 e, com seus 105 km, liga o estado de Alagoas aos estados da Bahia e Pernambuco.
As rodovias federais são caminho obrigatório para entrada e saída do Estado,mas a situação da maioria delas está dando muita dor de cabeça para os motoristas e prejudicando o desenvolvimento das cidades.
O anúncio de novas obras e recuperação de trechos com problemas é uma promessa do deputado federal Maurício Quintella Lessa.Responsável pela indicação do superintendente em Alagoas, o deputado vai participar da reunião da AMA desta segunda-feira para apresentar o volume de recursos previstos no orçamento da União para os trechos das BRs que cortam o estado.
