Os delegados Mário Jorge Barros, titular do Tigre, Flávio Saraiva, designado como delegado especial do caso Douglas e o diretor-geral da Polícia Civil de Alagoas, Carlos Alberto Reis, apresentaram na noite desta sexta-feira, 5, dois acusados no assassinato do universitário Douglas Vasconcelos, desaparecido há cerca de 26 dias.
José Carlos de Oliveira da Rocha Júnior e seu primo Klebson Luciano da Silva tiveram suas prisões temporárias decretadas na tarde de hoje após o aparecimento do corpo do universitário, em um canavial da Usina Roçadinho, no município de Roteiro.
De acordo com o delegado Carlos Alberto Reis, as prisões foram decretadas com base em indícios, já que os acusados negam a autoria do crime. “Apesar de não existir confissão, a polícia trabalha com indícios e foi baseado em fortes indícios que decretamos a prisão dos acusados”, disse Reis.
O diretor da Polícia Civil disse que as investigações foram muito bem encaminhadas pelo delegado Robervaldo Davino, titular do 4º DP, onde foi registrado o BO e que tiveram um desfecho reconhecido sob o comando do delegado Flávio Saraiva, indicado por Reis após solicitação do secretário de Defesa Social, Sá Rocha e do governador Teotonio Vilela Filho.
Segundo Reis, o carro supostamente utilizado no crime pertence à mãe de José Carlos.
Sem detalhes
Os delagados Carlos Alberto Reis e Flávio Saraiva foram evasivos quanto à forma como a polícia chegou aos acusados. Segundo eles, se trata do ‘pulo do gato’, no entanto, ambos foram enfáticos ao afirmar que os dois acusados estão envolvidos com o crime.
Entretanto, a morte de Douglas Vasconcelos permanece um mistério, uma vez que ninguém sabe, ainda, como, quando e onde ele teria sido executado por seus algozes. Segundo Saraiva, o maior erro dos acusados foi terem utilizado um ao outro como álibi.