O Ministério Público de Alagoas deu dez dias para que organizadores do revéillon 2008 prestem esclarecimentos quanto à estrutura disponível para seus eventos.
Os promotores de Justiça Denise Guimarães e Max Martins, da Promotoria de Justiça Coletiva Especializada de Defesa do Consumidor, querem saber o número de seguranças contratados, se há câmeras de segurança e detectores de metal; e, principalmente, se existe clareza quanto aos valores cobrados e ampla publicidade na venda dos ingressos.
Em audiência realizada ontem, representantes do Celebration, Maria Esther de Almeida, e do Lopana, Eduardo Palmeira Salles, garantiram tomar as providências necessárias no prazo estabelecido pelo MP alagoano. O representante do Lopana adiantou que o seu reveillon terá um público estimado de 600 pessoas. Já a representante do Celebration informou que todos os três mil ingressos postos à disposição dos consumidores foram vendidos, mas prometeu informar os detalhes relacionados à infra-estrutura para a festa. Os dois empresários também prometeram recolher os tributos necessários à regulamentação dos seus eventos.
A audiência foi acompanhada pelo secretário Edinaldo Marques, da SMCCU, e o diretor de Fiscalização e Postura do órgão, Galvaci Assis, que também se comprometeram a fazer sua parte para garantir a paz, segurança e tranqüilidade de todos os consumidores nas festas de final de ano. Durante as discussões também ficou definido que será solicitado um policiamento ostensivo por parte da PM/AL, nas imediações dos eventos.
De acordo com os promotores de Justiça, os representantes da Life, que também foram notificados pelo MP alagoano, não compareceram, mas justificaram a ausência, logo após a audiência, e também foram informados com relação ao prazo para envio da documentação necessária à regularização do seu revéillon.
