Neste momento, o Movimento Sem Terra (MST) realiza uma caminhada na Rua João Pessoa (antiga Rua do Sol), em direção ao Palácio Floriano Peixoto. O protesto de hoje – além das reivindicações para a aceleração do processo de assentamento de famílias no interior do Estado de Alagoas – busca também soluções para os conflitos agrários entre trabalhadores e fazendeiros.
De acordo com o dirigente do movimento, José Carlos da Silva, “a situação é crítica, pois não há como fazer reforma agrária com violência. A luta pela terra é um direito do trabalhador. É preciso que o Estado intervenha e garanta a segurança. Os fazendeiros agem com as próprias mãos porque a impunidade é muito grande”.
Os trabalhadores não fecharam o trânsito local. Segundo um deles, o objetivo não é briga, mas sim “paz no campo”. “Estamos revoltados com a forma como estamos sendo tratados pelos representantes oficiais de um sistema opressor. No entanto, esta é uma luta que não cansa, nem para”, expôs um dos sem-terra. Para o líder José Carlos, “a busca pelos direitos do MST vão ser intensificadas, mesmo diante das ameaças”.
