Inquietação no presídio Rubens Quintella

Neste momento, os profissionais que trabalham no Sistema Penitenciário esperam “vencer os presos pelo cansaço”. O clima é tenso no presídio Rubens Quintella – a energia, água e a alimentação foram cortados – e os detentos já quebraram várias celas do módulo superior do presídio.

Os conflitos começaram pela manhã, quando o Bope, Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, realizaria a revista nos presos. A revista é feita ocasionalmente e ocorreria nesta manhã já que ontem foi dia de visitas.

Com a inquietação, equipes da Secretaria de Ressocialização e do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar conseguiram um acordo com os presos, de que eles teriam contato com a imprensa, para fazer as reivindicações, e depois iriam permitir a entrada do Bope.

A imprensa entrou no presídio e ouviu os presos, que denunciaram falta de condições e estrutura do local para abrigar os detentos. Entretanto, depois que a imprensa saiu, os presos continuaram revoltados e alguns subiram para o telhado.

“A estratégia agora é vencer eles pelo cansaço”, afirmou o secretário de Ressocialização, tenente coronel Aurélio Rosendo. Depois, o Bope entrará no presídio, a energia, água e comida serão liberados e a direção do sistema avaliará o que foi danificado no prédio.

Estrutura

No mês de dezembro, a Secretaria de Ressocialização recebeu R$ 100 mil do Governo Estadual para a reconstrução do presídio Rubens Quintella, que foi parcialmente destruídos nas rebeliões que ocorreram nos meses de novembro e dezembro.

Durante as diversas rebeliões, os presos destruíram grande parte do prédio, entre elas a cozinha, escola e igreja, além de arrancarem diversas grades de celas. A obra de recuperação já foi realizada, acompanhada por um engenheiro do Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal).

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