Na próxima sexta-feira, as avenidas Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima – da Polícia Rodoviária Federal à Praça Centenário – e a orla marítima – do Sobral a Cruz das Almas – estarão enfeitadas com bonecos gigantes. A decoração carnavalesca será baseada nos quatro motivos que ilustram a festividade deste ano: bum-ba-meu-boi, Mateu, sombrinha do frevo e Nega Juju, que já estão sendo confeccionados pelo artista plástico Achiles Escobar.
Em todos eles, a predominância será das cores fortes, bem típicas do carnaval. Os bonecos ficarão junto aos estandartes, que já enfeitam a cidade.
O presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Marcial Lima, explicou que os quatro motivos ressaltam a cultura, o folclore, enfim, a tradição local. O bumba-meu-boi está presente há muito tempo às festividades carnavalescas através dos concursos onde adultos e crianças participam.
São mais de 60 grupos espalhados pelos bairros da Capital. Segundo alguns historiadores, trata-se de uma manifestação cultural de origem afro-descendente.
O personagem Mateu é típico da cultura popular tradicional presente em vários folguedos, como bumba-meu-boi, guerreiro e reisado. Na decoração carnavalesca, seu chapéu se apresenta como um dos símbolos que compõem a riqueza da cultura alagoana.
A coreografia do frevo impressiona pela capacidade de improviso e sentimento de alegria. A dança está presente, sobretudo, em Alagoas, Pernambuco e Paraíba, e se caracteriza pela identidade cultural.
Do frevo Sururu da Nega saiu sua musa inspiradora: Nega Juju, que se caracterizou como uma das figuras-símbolo de nossos carnavais populares, em contraponto aos bailes que aconteciam nos diversos clubes maceioenses.
