Famílias acampadas no Benedito Bentes passam necessidade

A situação das famílias acampadas no terreno próximo a entrada do Benedito Bentes já é crítica. Além de remédios, os acampados reclamam que não há nada para comer agora à noite e que até agora ninguém os procurou para negociar ou prestar solidariedade.

Até o final da tarde de hoje, cerca de 400 famílias da periferia de Maceió, ligadas ao Movimento Terra e Liberdade (MTL), ocupavam os barracos montados no terreno destinado à construção de um condomínio pertencente ao Projeto de Arrendamento Residencial (PAR) em que desejam construir suas residências.

Segundo a coordenadora do setor urbano do MTL, Eliane Silva, apesar das necessidades enfrentadas, não há ocorreram grandes problemas, como conflitos. Ela também reclama que nenhum membro da Companhia Alagoana de Recursos Humano e Patrimônio se pronunciou, como foi anunciado pelo Centro de Gerenciamento de Crises.

“Até agora só quem nos procurou foram os policiais do 5° Batalhão de Polícia da região e estão nos dando todo apoio quanto a segurança. Entretanto as famílias estão mais que necessitadas, de remédios, vestimentas e principalmente comida”, reclama Eliane.

Assim como as famílias do conjunto Galiléia e Jardim Petrópolis – conhecidos pela conquista de espaço – essas famílias aderiram ao movimento por que não se enquadram no perfil das pessoas que disputam vagas no PAR.

“Esse é o local mais propício para essas famílias, já que na parte baixa da cidade, não há espaço para pobres como eles: sem emprego e renda”, ressalta Eliane que afirma que as famílias permanecem no local até que sejam construídas as casas.

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