A idéia é simples: celebrar e divulgar a produção da música autoral contemporânea produzida em Alagoas e no Brasil. O primeiro FMI — Festival da Música Independente nasce disposto a cumprir esse objetivo. Durante os dias 24, 25 e 26 de março, em Maceió, o público poderá conferir os shows das 23 atrações escaladas para o evento.
A abertura será realizada no Teatro Deodoro, que recebe pela primeira vez em Alagoas o compositor baiano Tom Zé, e a banda Bonsucesso Samba Clube, de Olinda (PE), lançando seu segundo disco "Tem arte na barbearia". Quem abre a noite é Chau do Pife, filho da terra e um mestre em seu instrumento, o pífano. Fechando a noite, Tororó do Rojão, velho conhecido do público local, e referência obrigatória quando se fala de forró com letras de duplo sentido e muita malícia.
Nos dias seguintes, 25 e 26, o festival muda de endereço. Vai para o Armazém Uzina, no centenário bairro de Jaraguá, também na capital, apresentando nove atrações no sábado e dez no domingo. Alguns nomes presentes na programação do FMI foram destaque na mídia especializada em 2005, como o premiado Cidadão Instigado (CE), e os alagoanos Wado e Sonic Junior, que há mais de dois anos não se apresentam em Maceió. A programação conta ainda com outros integrantes da cena local, além de representantes de Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Norte. Acesse www.fmimaceio.com.br e conheça todas as atrações.
Segundo os idealizadores, um dos principais objetivos é firmar o festival no calendário cultural da cidade, com periodicidade anual, a exemplo do que acontece em outras capitais, como Natal (MADA), Brasília (Porão do Rock), o Goiânia Noise, Recife (Abril Pro Rock).
O produtor executivo do evento, André Frazão, acredita que há alguns anos Maceió carece de um evento do tipo para dar visibilidade à música alagoana. "É uma dívida antiga com os artistas e com o público local. Pretendemos consolidar nosso cenário com este festival", promete.
