Os vendedores ambulantes discutem – neste momento – com o secretário Municipal de Indústria, Comércio e Agricultura, Carlos Ronalsa, o processo licitatório para a construção das barracas no espaço destinado ao Shopping Popular de Maceió, localizado próximo à Praça dos Palmares.
De acordo com os representantes dos camelôs, os comerciantes não vão desembolsar nenhuma quantia em contrapartida. “Tudo deve ser custeado pela Prefeitura Municipal, como foi prometido”, alegou o camelô Sandro, que se encontra a frente das discussões. A Prefeitura Municipal assumiu os gastos, mas ainda há um entrave quanto a quem vai construir as barraquinhas.
Os camelôs não querem que sejam construídas pela mesma empresa que fez as barracas anteriores, em outros pontos da cidade. “Elas demonstravam várias falhas. Alguns desmontaram com poucos dias de usadas. Queremos algo que dure pelo menos cinco anos, sem que seja necessário gastos excessivos com manutenção”, alegou Sandro.
Segundo o secretário Carlos Ronalsa, o processo licitatório não visa priorizar ninguém, mas sim analizar a relação custo-beneficio. Já foram – conforme Ronalsa – solicitados vários orçamentos, mas até o momento os próprios camelôs entregaram apenas um. De acordo com os ambulantes, estão sendo realizadas pesquisas de preço.
Outras questões sobre as melhorias no Shopping Popular devem ser debatidas na manhã de hoje, durante a reunião entre o secretário e os camelôs. O presidente da Associação dos Ambulantes do Centro, Rosivaldo Moura, diz que os ambulantes vão cobrar do município as promessas feitas há uma semana, quando o secretário Carlos Ronalsa garantiu implementar as mudanças necessárias para o bom funcionamento do estacionamento transformado em camelódromo. Mas caso o município não cumpra com o acordo os ambulantes prometem retornar ao calçadão.
