Sem teto afirma que deixa terreno caso outra área também seja desocupada

As cerca de 100 famílias de sem teto que invadiram ontem o terreno do Estado – localizado em frente ao loteamento Acauã, na Via Expressa – informaram, agora há pouco, que apenas deixam a área caso as outras famílias, que ocuparam uma área no Distrito Industrial também sejam despejadas.

De acordo com a coordenadora estadual do Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), Eliane Silva, todas as famílias que ocuparam a área do Acauã são remanescentes do Distrito Industrial. “Elas deixaram a área do Distrito Industrial porque não tinha terra suficiente devido a divisão desigual dos lotes. Por isso, vieram para esta região, que também é área industrial do Estado, e pediram apoio ao MTL”, explicou.

O movimento defende que os órgãos competentes façam um cadastramento de todas as famílias que ocupam áreas na cidade. “Nós defendemos que, independente das famílias ficarem ou não na área ocupada, seja feito um cadastramento para evitar que outras pessoas não comprometidas com a causa venham a utilizar as invasões para comercializar os lotes”, disse Eliane.

As famílias que invadiram ontem a área na Via Expressa são oriundas dos conjuntos Graciliano Ramos, Village Campestre, Clima Bom e Benedito Bentes. “São pessoas que não têm como pagar aluguel e querem apenas um lote para morar”, completou a coordenadora.

Reintegração

Neste momento, um oficial de justiça está se dirigindo à área no Distrito Industrial, no bairro do Tabuleiro do Martins, levando o Termo de Reintegração de Posse do local.

A ação de reintegração de posse vai ser acompanhada pelo Grupo de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar.

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