O governador de Alagoas, Luis Abílio (PDT), disse hoje que o Governo de Alagoas deve decidir até sexta-feira agora sobre o convênio entre o Estado e a Caixa Econômica Federal para que a instituição detenha as contas dos servidores públicos. De acordo com Abílio, o banco não deu a contrapartida que seria a construção de 9 mil casas populares.
“O maior diferencia da Caixa e os outros bancos foi poder discutir este problema habitacional, que afeta a todo o Estado. Se eles deixam de construir esta casa, não é um problema só para o Governo de Alagoas, mas para várias cidades”, destacou Abílio.
O governador disse ainda que o prazo está sendo dado porque o Governo de Alagoas vem realizando várias reuniões para análise de propostas. “Estamos sendo pacientes porque envolvem a construção de 9 mil casas. Temos que discutir a questão, mas o prazo para a resolução do problema será dada até esta sexta-feira”, colocou Abílio.
Abílio disse que não há outro banco em vista, caso o Governo de Alagoas rompa com Caixa, mas o Estado de Alagoas vêm sofrendo uma ação do banco Itaú, que disputou as contas com a Caixa Econômica Federal. O contrato com a Caixa é de R$ 87 milhões. De acordo com o secretário coordenador de Planejamento, Gestão e Finanças, Sérgio Dória, o governo já tem pronta uma carta-denúncia com os argumentos contra o banco, principalmente pelo não cumprimento de cláusulas de contrato. “Caberá ao governador tornar isso público ou não”, apontou Dória.
A Caixa Econômica alega que espera um parecer do Governo de Alagoas sobre o local onde serão construídas as casas. O argumentou da instituição irritou os governistas e dificulta as relações de diálogos. Em entrevista a imprensa, na manhã de hoje, Abílio cogita a possibilidade de romper o contrato. O Itaú seria uma possibilidade.
