Taxista pode ter sido vítima de crime passional

A Polícia Civil divulgou – agora há pouco – que o taxista José Luiz do Nascimento, 54, morto na manhã de hoje, por ter sido vítima de um crime passional arquitetado por uma amante. Esta linha de investigação contradiz a primeira hipótese levantada pelos agentes e pelos familiares, que seria de latrocínio (matar para roubar).

José Luiz do Nascimento foi seqüestrado na noite de ontem, próximo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Tabuleiro do Martins e foi encontrado morto em um canavial, no Benedito Bentes. O que chamou atenção dos policiais civis foi o fato dos criminosos não terem levado nada do taxista, apenas a chave do veículo, um Fiat Uno branco (MVB-6804/AL).

A nova linha de investigação da Polícia Civil é baseada em uma testemunha não identificada. Ela contou em seu depoimento que o taxista recebeu uma ligação, por volta das 20 horas da noite de ontem, em que dois homens queriam o contratar para uma corrida. Ele acertou os detalhes pelo celular e apanhou os dois homens.

O amigo, resolveu seguí-lo, achando a história estranha e presenciou o taxista com os dois passageiros passando pelo Tabuleiro do Martins em direção ao Benedito Bentes. Mas, depois desviou a rota e deixou José Luiz do Nascimento seguir sozinho. Foi a última vez que o viu com vida.

Horas depois, a esposa do taxista, Maria do Amparo, teria ligado para o marido, achando estranho a sua demora. A testemunha conta que quem teria atendido seria a amante, avisando que ele já estava morto. A Polícia Civil suspeita que a amante e o marido tenha arquitetado a morte de José Luiz do Nascimento.

O taxista – conforme a Polícia Civil – andava com dois números de celular. Um pessoal e outro privativo, que era como mantinha contato com a amante. Os agentes já sabem que ela trabalha em um hospital de Maceió. Outra informação já colhida pela equipe de plantão na Deplan II é que José Luiz e a namorada haviam brigado recentemente por conta das dificuldades financeiras do taxista, e então se separado.

Quando José Luiz voltou a se estabilizar financeiramente, a amante voltou a procurá-lo. A Polícia Civil ainda não divulgou nomes porque a segunda vertente ainda está sendo construída com bastante calma. A hipótese de latrocínio ainda não foi descartada, mas a versão de crime passional está ganhando mais força, já que os dados levantados pela testemunha estão batendo, e a ligação feita para o celular do taxista foi confirmada por Maria do Amparo.

O Alagoas 24 Horas conseguiu contato com Maria do Amparo. Ela confirmou a versão da testemunha chave e acusou a amante de ter tramado a morte do marido. “Ela é casada também e tramou a morte do José Luiz, com o marido dela”, acusou. Conforme Maria do Amparo, seu esposo estava tendo um caso com uma mulher chamada Maria Eliene, que trabalha como copeira em um hospital local.

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