Caso Ubiratã: Polícia aponta namorada como assassina

Mario Angelo/Futura PressCarla é aponta pela polícia como sendo a assassina do namorado

Carla é aponta pela polícia como sendo a assassina do namorado

O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, afirmou que a morte do coronel Ubiratan Guimarães está esclarecida e que a namorada dele, Carla Cepollina, foi a autora do disparo. "Caso 100% esclarecido para o DHPP. Vamos apresentar ao Ministério Público a conclusão de que Carla foi a autora da morte do coronel", disse ele nesta manhã.

Carla será indiciada por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima). O indiciamento ocorreria hoje, após a continuação do interrogatório. Porém, ela só deve voltar ao DHPP amanhã, já que a polícia passou a madrugada em seu apartamento, em busca de provas. De acordo com Costa Filho, o interrogatório está marcado para as 14h.

O delegado informou que ainda há alguns laudos do Instituto de Criminalística (IC) a serem analisados pela polícia. Porém, ele diz que as provas que já possuem são suficientes para indiciá-la. "Nada que venha do IC muda o fato de Carla Cepollina ser a autora do crime (…) Nada tira a nossa certeza absoluta de que ela foi a autora da morte do coronel", disse.

"Ela é autora do crime que vitimou Ubiratan." "Fechamos o caso", declarou o delegado.

Apreensão

Carla depôs das 11h40 até as 17h de ontem, quando o delegado interrompeu o interrogatório. A polícia, então, se dirigiu para a casa de Carla, que mora com a mãe, em Campo Belo, para cumprir alguns mandados de busca e apreensão.

Foram encontradas três armas na casa dela: uma carabina, na garagem; uma pistola 765 e um revólver calibre 38, que estavam dentro do apartamento. Como a carabina estava sem registro e as outras armas, no nome do avô de Carla, a mãe dela, Liliana Prinzivalli foi presa em flagrante por posse ilegal de arma. Após receber voz de prisão e ser levada para a delegacia, ela foi liberada mediante pagamento de fiança – no valor de R$ 800.

O delegado, no entanto, considera, "absolutamente improvável" que alguma das armas apreendidas tenha sido utilizada para cometer o crime. "Porém, não é impossível", pondera.

Depoimentos

Mais quatro testemunhas serão ouvidas na tarde de hoje. Como o caso corre em segredo de justiça, os nomes não foram divulgados.

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