Presos do Baldomero recomeçam rebelião

A tensão é grande na porta do presídio Baldomero Cavalcanti, principalmente neste momento, em que detentos dos módulos II e IV reiniciaram a rebelião no presídio.

Familiares dos reféns, que permanecem no módulo V, sofrem com cada bomba de efeito moral lançada para conter a inquietação dos presos e pedem providências urgentes às autoridades.

Cerca de 70 agentes do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) estão dentro do presídio, tentando conter as ações dos reeducandos, enquanto os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), preparam-se para entrar no prédio.

A informação é de que os detentos estariam quebrando a estrutura do prédio para conseguir armas artesanais e queimando colchões no teto, a fim de pressionar os chefes da Segurança do Estado, que acompanham de perto as ações policiais e negociações.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros também foi acionada ao local para tentar conter o fogo e garantir atendimento médico aos possíveis feridos no conflito.

Familiares de um dos reféns procuraram o Alagoas24Horas para dizer que a situação é mais grave do que parece. "Tá todo mundo desesperado do lado de fora do presídio. A gente ouve os gritos, barulho de bomba e acreditamos que há pessoas feridas. Agora há pouco alguns detentos anunciaram que podem machucar alguém, caso o Gap não se retire do interior do prédio", contou desesperada, a filha de um refém.

Em meio à confusão o Gap está retirando alguns presos, considerados de bom comportamento, para evitar que sejam atingidos.

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