Sindpetro realiza ato contra leilão de petróleo no Porto de Maceió

Os filiados do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos e Químicos de Alagoas e Sergipe (Sindpetro) estão – neste momento – na porta do Porto de Maceió. Eles realizam ato contra a nova etapa de leilão de venda de reservas de petróleo organizada pelo Governo Federal.

As vendas ocorrem em todo o país, no dia de hoje. O ato faz parte de uma mobilização nacional, que tenta – segundo os sindicalistas – sensibilizar o presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva (PT), para que se volte atrás na decisão de vender as reservas.

As áreas leiloadas estão localizadas nas Bacias de Barreirinhas no Nordeste, Espírito Santos, Pará, Maranhão, Pelotas (RS), Santos, Sergipe e Alagoas. Segundo o Sindpetro, o petróleo será vendido para o exterior. Conforme os sindicalistas à situação é grave, já que o mercado interno não é auto-suficiente e cada vez mais se adiciona mais álcool hidratado a gasolina.

Outros leilões estão programados pelo Governo Federal. Os leilões começam hoje e terminam amanhã, e ocorrerá em duas etapas. De acordo com o sindicalista Manoel de Assis, “o ato é contra a oitava rodada do leilão de reservas de Petróleo”.

“Infelizmente esta política vem se mantendo pelo Governo Lula, que se dizia da classe trabalhadora, mas se mostrou neoliberal e corrupto. O processo começou com o ex-presidente Fernando Henrique, quando editou a lei da quebra do monopólio do petróleo brasileiro e o Lula continua com esta lei”, destacou.

Manoel de Assis se mostrou preocupado pelo fato da empresa Petrobras ser a mais lucrativa do Brasil – com lucro líquido aproximado de R$ 15 bilhões – e por esta razão desperta o interesse do capital estrangeiro. “Não podemos dá brechas para que se pense que seja possível vender ou enfraquecer a Petrobrás”. O leilão impede que a Petrobrás compre as áreas vendidas.

O ato acontece de forma pacífica e não há paralisação nas atividades do Porto de Maceió. Os sindicalistas realizam panfletagem e discursos na tentativa – segundo Manoel de Assis – de chamar a atenção da sociedade alagoana para o problema.

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