Presidente da Apple é envolvido em escândalo de falsificação

As ações da Apple Computer apresentaram forte queda nesta quinta-feira (28) na Bolsa de Nova York, depois que vieram a público informações de que a empresa deu a seu presidente executivo, Steve Jobs, US$ 7,5 milhões de opções de ações sem a necessária autorização do conselho da companhia.

Segundo o "Financial Times", citando pessoas próximas à questão, registros foram falsificados para mostrar que foi feita uma reunião do conselho para aprovar a remuneração. O jornal disse que os registros foram revisados pelo órgão regulador do mercado de capitais, à medida que decidia se iniciava um inquérito contra a Apple ou algum indivíduo.

Steve Jobs é o co-fundador da empresa e também dos estúdios de animação Pixar, que ele dirigia até a fusão neste ano com o grupo Disney. Com isso, Jobs passou a ser o maior acionista individual da Disney.

Em outubro, a Apple informou que uma investigação interna não teria encontrado indícios de adulterações em documentos e eximiu Jobs de qualquer transgressão. Na quarta-feira, porém, o "The Recorder" voltou ao assunto, detalhando a falsificação.

No mesmo dia, as ações da companhia registraram queda de 6%. Na quinta-feira, a queda foi de 0,8%.

Um porta-voz da empresa recusou-se a comentar a reportagem.

A Apple é uma das mais de 160 companhias que estão sob investigação federal ou que lançaram seus próprios procedimentos para verificar se houve manipulação de datas de opções para beneficiar executivos.

Fonte: G1

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