Monique Evans sobre a primeira vez com namorada: ‘Me senti uma virgem’

Namorando há nove meses Cacá Werneck, a apresentadora diz que nunca tinha imaginado se envolver com uma mulher: 'Sentia nojo até do cheiro'.

(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)

Após diversas crises de depressão, chegando até a ser internada, Monique Evans, aos 58 anos, parece estar em uma fase nova e alegre de sua vida. Ela se prepara para retornar àtelevisão, no comando de um programa – ainda sem nome definido – no mesmo estilo do que apresentava na RedeTV!, o “Noite a Fora”, e está há nove meses vivendo uma inédita experiência amorosa, namorando uma mulher, a DJ Cacá Werneck.

Ao EGO, no camarim de sua nova casa, o canal “E+”, que tem direção geral de Marlene Mattos, Monique abriu sua intimidade e contou detalhes do início de seu relacionamento. Ela explicou que demorou para assumir o namoro – que completou nove meses em junho – porque nem ao certo conseguia entender o que estava se passando em sua cabeça. Para a apresentadora, namorar mulher era algo que nunca aconteceria em sua vida.

“Demorei a perceber que estava apaixonada pela Cacá. Foi um problema para eu entender o que estava acontecendo. Eu sempre comprei perfume de homem porque não gostava do cheiro de mulher. Era daquelas que sentia nojo mesmo até do cheiro. Acho que aconteceu porque era a Cacá, me apaixonei por ela, independente de ser mulher ou homem apenas”, confidenciou Monique.

Monique Evans: 'não sei se mudei, não me considero lésbica' (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)
Monique Evans: ‘não sei se mudei, não me considero lésbica’ (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)

Como se conheceram:
“Nos conhecemos na rede social. Meu primeiro papo com ela foi quando elogiei aquele abdômen, todo trincado. Ela me contou que fazia caminhadas e malhava muito e, como éramos vizinhas de prédios quase grudados, me convidou para acompanhá-la. Aceitei. Estava no auge da depressão e precisava de uma amiga e também praticar exercícios. Daquela relação surgiu uma amizade que me fazia muito bem. Eu nem sabia num primeiro momento que ela curtia moças, apenas gostava do carinho que tínhamos uma com a outra.”

Da amizade para o romance: 
“Quando fui internada, a Cacá foi me visitar. Ali, assim que ela chegou, eu senti algo estranho, que não sabia dizer o que era. Depois reparei que os homens da clínica a olhavam muito e fiquei com muito ciúme. Em um outro momento, quando já estava em casa, vi fotos da Cacá com algumas mulheres e senti mais ciúme ainda. Foi aí que percebi que estava apaixonada e não sabia nem como lidar com aquilo. Tivemos que conversar e eu disse a ela que poderia rolar algo entre a gente, desde que ela fosse muito paciente comigo, para que eu pudesse entender o que eu realmente sentia.”

A primeira vez: 
“Me senti uma virgem. Nós começamos com um selinho e ela já foi embora de casa vibrando. Demorou alguns meses para rolar o primeiro sexo. Todos acham que sou super descolada quando o assunto é sexo, mas não, eu não sabia nada de sexo com mulher. Foi bom, muito bom, mas tudo por conta da pele e do contato. Foi que nem quando conhecemos homens diferentes, com cada um é uma nova descoberta.”

A reação dos filhos: 
“Eu me preocupei em contar logo para a minha família. Não por sentir culpa, mas sim por uma felicidade que eu queria dividir com eles. Contei primeiro para a minha nora, mulher do Armando. Na mesma noite minha nora contou para o meu filho, que logo me mandou mensagem dizendo que ficava muito contente com a minha alegria. Com a Bárbara já foi diferente. Ela é muito esperta e jogou verde. ‘Ah, e essas fotos com a sua namorada?’, disse ela, já sacando que estava rolando algo. Mas a Bárbara também aceitou numa boa. É até engraçado, porque minha filha é curiosa e me pergunta intimidades. Quando vou contar ela fica tímida e desiste de ouvir (risos)“.

Mudança de orientação sexual: 
“Não sei se mudei, não me considero lésbica. Eu gosto da Cacá. Eu não olho para outra mulher, mas também, hoje em dia, não olho para nenhum homem. É uma coisa muito louca ainda para mim. Me apaixonei pela Cacá e é isso que eu sou hoje.”

Vencendo a depressão: 
“Não existe motivo para depressão. Não existe uma causa para isso e eu quero vencer cada vez mais esse sentimento. Me sinto segura hoje, porque quando começo a ficar triste a Cacá sabe. Eu sinto falta de ar às vezes, por conta da depressão, e ela sente isso em mim e me acalma. A Cacá também teve depressão e eu a ajudo, é uma parceria. Hoje está acontecendo tudo de bom na minha vida, programa na televisão, família, namoro, não há motivos para tristeza.”

Retorno à televisão: 
“A TV aberta nunca tinha me apresentado uma proposta que eu queria, por isso fiquei em casa todo esse tempo. Agora eu tenho um programa que fala sobre sexo, que fala com humor sobre diversas coisas. É uma atração que vai agradar os mais velhos, que me param na rua falando do meu antigo programa, e que vai agradar os mais novos, que não me conhecem muito. Estou realizada em ser dirigida pela Marlene Mattos. Vai ser lindo.”

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