SMS realiza I Congresso das Infecções Sexualmente Transmissíveis e AIDS

congressoA Secretaria Municipal de Saúde (SMS) por meio da Coordenação do Programa de DSTs/AIDS realiza nos dias 2,3 e 4 de dezembro, o I Congresso das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/AIDS, no auditório do Hotel Radisson , na Orla da Praia de Pajuçara,a partir das 9h30. O evento marca os vinte anos do Programa no município de Maceió. Nesta terça-feira (01), dia em que se comemora o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, as unidades de saúde devem realizar ações de prevenção, oferecendo testagem desses agravos.

Dados do Programa de DSTs/AIDS da SMS período de 2007 a 2014 foram registrados 1.645 casos de AIDS; sendo 1057 em homens e 597 em mulheres. Durante todo o ano de 2014 foram notificadas 136 pessoas com HIV +; este ano, até o mês de julho, foram registradas 64 pessoas contaminadas com o mesmo vírus. Na série história do mesmo período de sete anos, foram 52 casos registrados em crianças com menos de 13 anos. O caso infantil foi registrado em 1993.

A linha de cuidado contínua aos portadores do vírus HIV e da AIDS, que tem como meta acabar com a epidemia da doença até 2030. Esse tema foi bastante discutido no XIII Encontro Estadual da Rede Nacional de Pessoas Soropositivas (RNP+), realizado na tarde da última sexta-feira (27), no auditório da SMS.

Essa linha de cuidado respeita ao novo conjunto de metas que precisam ser alcançadas inicialmente até 2020 que faz parte da estratégia 90-90-90, na qual 90% de todas as pessoas vivendo com HIV conheçam seu status; 90% diagnosticadas recebam a terapia antirretroviral, e 90% possuam carga viral suprimida e não mais possam transmitir o vírus.

A UNAIDS com sede no Brasil há 15 anos, estima que cerca de 13,6 milhões de pessoas tinham acesso á terapia antirretroviral em todo o mundo até junho do ano passado.

O tratamento com antirretroviral pretende restaurar a imunidade perdida; retardar o aparecimento da AIDS; minimizar os efeitos adversos; manter níveis mínimos de adesão de 95%; reduzir o aparecimento de novos contaminados.

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No primeiro dia, quarta-feira (02), a médica infectologista, Diretora do Hospital Dia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Vânia Pires, vai falar sobre “AIDS: Integralidade no cuidado. O que estamos construindo?”. Num segundo momento, ainda no período da manhã, a assistente social e sanitarista da Vigilância Epidemiológica da SMS, Lídiva Clarck, vai palestrar sobre “Panorama da Epidemia da AIDS em Maceió (1986 a 2015)”.

No segundo horário do mesmo dia, o tema será “Ampliando o diagnóstico do HIV, Sífilis e Hepatites B e C; o acesso para as populações chaves”. O painel terá à frente a técnica do Programa DSTs/AIDS da SMS, a enfermeira Maria do Carmo Laurindo Omena; a enfermeira do Consultório na Rua, Givânya Ferreira de Melo; e enfermeira Polyanna Teixeira Cavalcante, gerente de Desenvolvimento Integral da Superintendência de Medidas Socioeducativas (SUMESE), e Cris de Madri, coordenadora das Travestis e Transsexuais de Alagoas (ASTTAL).

No segundo dia do evento, a abertura às 8h será apresentado um vídeo produzido pelo Departamento de DSTs/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Em seguida a infectologista do Serviço de Assistência Especializada (SAE) do Bloco I do PAM Salgadinho e outros participantes apresentam o painel “Desafios no Tratamento das Pessoas Vivendo com HIV e AIDS”. Os outros temas do dia serão: “Epidemiologia das Hepatites Virais e da Transmissão Vertical da Sífilis e do HIV”; “Prevalência e Relação do HPV na cavidade orla e Laringe”; “Transando Saúde: A experiência do SESC Alagoas nas Empresas” ; “SUS: Espaço de Pesquisa e Aprendizagem”, com três sub temas 1 – Educação Permanente:uma prática em serviço, 2 – A sexualidade das mulheres soropositivas, 3 – AIDS na terceira idade.

No último dia do evento, as discussões serão: “Odontologia e AIDS”; “Transmissão Vertical em Maceió: Reduzir é possível?”; “Relato da Experiência do Grupo de mulheres ‘Renascendo a Esperança’”; 20 Anos do Programa Municipal de DSTs/AIDS: uma história de contaminação pelo vírus do amor a uma causa”; Sífilis e Administração da Penicilina na Atenção Básica”.

Fonte: ASCOM/SMS

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