Blog do Valderi
Valderi Melo
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Almeida e uma decisão que todos já sabiam
Almeida na coletiva em que anunciou o óbvio: que não era candidato ao governo
O anúncio feito ontem pelo prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP) de que não seria candidato ao governo do Estado, nas eleições de outubro deste ano, serviu apenas para ratificar o que todo mundo já sabia. Todo o teatro armado nos últimos dias em torno do que Almeida iria revelar na coletiva que foi convocada por ele e seu partido, o PP, teve o mesmo fim: o prefeito disse que não será candidato contra o atual governador Téo Vilela (PSDB), que estará no palanque do candidato do presidente Lula (PT) à presidência da República – que já tem um nome pré-definido, o da ministra Dilma Roussef, e que estará apoiando o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) como candidato ao governo de Alagoas.
O prefeito conversou muito com Deus, ouviu conselhos sobre seu futuro político e como deveria se comportar. Disse que ouviu conselhos divinos para que não saísse da prefeitura de Maceió e que seu lugar na política alagoana já está devidamente assegurado, não importando o tempo que fo preciso para chegar a um patamar maior. No fim, Almeida ao lado do deputado federal Benedito de Lira, dono do PP no Estado, convocaram a imprensa para revelar o que praticamente todo o meio político alagoano já sabia: que não seria ele o candidato do chapão para enfrentar o tucano Téo Vilela. Almeida manteve sua posição de marchar ao lado dos partidos que integram a base política do presidente Lula em Alagoas. E disse que qualquer outra decisão partidária terá que ser avaliada, não estando obrigado a segui-la.
Mas como ainda faltam praticamente sete meses para a eleição de outubro, o melhor a fazer é esperar se o cenário político ainda pode mudar.
PP E PMDB EMPATADOS EM NÚMERO DE PREFEITOS
Pelo menos no site oficial da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), o PMDB e o PP aparecem empatados no número de prefeitos que cada partido possui em Alagoas: 20 para cada um. Essa contagem oficial desmente a versão de que o PP seria o maior partido alagoano. Era antes da decisão judicial que cassou o mandato do prefeito de São Luiz do Quitunde, Jean Cordeiro, que era do PP. Com a posse de Cícero Cavalcante, o PMDB ganhou mais um prefeito e o PP perdeu um, ficando então empatados. Os dados podem ser conferidos no site da AMA na parte em que enfoca o perfil de cada município.
CASO COMPLICADO DE SE ENTENDER
Uma decisão da desembargadora Nelma Padilha, a respeito da concessão de uma pensão no valor de R$ 158 mil, para a ex-mulher de um empresário alagoano, chamou a atenção em vários sites de notícias da capital alagoana, por não apontar os nomes dos personagens envolvidos. Muitos leitores questionaram o fato de os nomes não terem sido revelados.
É bom ressaltar que a culpa não é da imprensa, pois até mesmo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça ao divulgar a matéria sobre a decisão da desembargadora em fixar a pensão em cerca de R$ 25 mil/mês, também omitiu os nomes envolvidos no processo, que envolve o empresário João Lyra e sua ex-esposa Laura. A separação ocorreu em 2004.
O valor da pensão desejada em torno de R$ 158 mil, deixou a mulherada em polvorosa, sonhando com uma dessas também.
