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Blog do Mousinho

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Com o assassinato do médico vai mudar a situação?

A população espera que este encontro que o governador Teotônio Vilela teve com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso e com a Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, se defina qualquer coisa. Pelo menos envio de forças federais para dar combate à marginalidade, já que a nossa Defesa Social vem demonstrando que não tem força suficiente para frear a violência no estado de Alagoas.
É profundamente lamentável que somente depois do assassinato de José Alfredo o governo venha a se mexer, fazendo uma reunião às pressas com as demais instituições do Estado para mostrar a situação de calamidade em que vivemos.
O governo atrela essa onda de violência à falta de emprego e a outros projetos sociais. Mas onde estão as dezenas de indústrias que vieram se instalar em Alagoas que é cantada em prosas e versos pelo governador e seus auxiliares? Como anda o processo de instalação do Estaleiro Eisa, que daria mais de dez mil empregos aos alagoanos? Tudo isso a população deve avaliar.
Mas mesmo com a distribuição de empregos a violência vai acabar? Os bandidos irão sumir das cidades? Os traficantes irão vender drogas em outros lugares? Ou o Estado deve com mão de ferro enfrentar a criminalidade policiando todos os municípios como devem e remunerando uma polícia que reclama permanentemente dos seus soldos?
O que todos nós queremos e urgentemente, é uma ação imediata. Prisão dos bandidos, investigações para descobrir quais os elementos que cooptam jovens para vender drogas nas esquinas, nos bares, nos shows a céu aberto, nas praias. O povo não pode esperar mais. Que o governador Téo Vilela decrete emergencialmente prioridade A no combate à violência. Tem que dar uma resposta às famílias que hoje choram seus entes queridos. Que determine à Defesa Social que apresente um esquema de segurança para proteger a população principalmente durante as poucas horas de lazer, nos locais públicos da cidade. É o mínimo que o governo pode proporcionar a este povo sofrido, assustado, temeroso de ser a próxima vitima.

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