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Luis Vilar

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PCdoB: Eduardo Bonfim para o Senado

A movimentação no chapão de oposição ainda é intensa para a majoritária. Na Frente Popular que se agrupa ao redor do nome do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), por enquanto o pré-candidato ao Governo do Estado, há ainda ajustes sendo feitos em relação ao Senado Federal.

O PCdoB – por exemplo – quer indicar um nome ao Senado Federal, mesmo reconhecendo a “prioridade” da reeleição de Renan Calheiros (PMDB) dentro do grupo. De acordo com o vereador Marcelo Malta (PCdoB), todos os nomes postos da frente de oposição ainda são pré-candidaturas e – por esta razão – os “comunistas” buscam seu espaço.

Malta defende que a apresentação do nome de Bonfim é para valer. Tanto é assim que, segundo ele, foi encaminhada uma consulta ao Tribunal Eleitoral para saber da possibilidade de duas chapas de senadores distintas apoiarem um mesmo governador, que no caso seria Ronaldo Lessa (PDT).

Se isto for possível, a “aliança-gambiarra” poderia se criar da seguinte forma: PT e PCdoB se uniriam nas proporcionais e em uma majoritária que apoiaria José Pinto de Luna e Eduardo Bonfim para o Senado Federal, afastados de Renan Calheiros (PMDB). Mas, ainda juntos com Ronaldo Lessa (PDT).

Seria uma aliança inédita. Oficializar a aliança branca. Marcelo Malta afirmou – em entrevista por telefone – que a candidatura de Bonfim é válida pelo nome que o “comunista” representa. Indaguei ainda Marcelo Malta se o PCdoB marcharia ainda neste imenso chapão se o candidato a governador fosse o senador Fernando Collor de Mello (PTB).

Malta elogiou Fernando Collor e disse que o senador alagoano tem – na visão dele – cumprido um papel importante no Governo Federal, ajudando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que – no âmbito local – tudo está definido para a candidatura de Ronaldo Lessa.

Collor

Quanto à candidatura de Collor – post anterior escrito neste blog – todos os integrantes do chapão colocam que não acreditam em reviravolta neste sentido. O nome – segundo eles – é mesmo o de Lessa. Porém, numa “zebra”, um novo nome, pode provocar uma nova conjuntura dissolvendo algumas alianças.

O PV – por exemplo – se reuniria novamente para estudar o caso. De acordo com Sandra Menezes, se houver uma mudança de pré-candidato ao Governo do Estado, seria necessária uma reavaliação junto à base. “Sou apenas a presidente do partido. Quem decidiria, diante de uma situação desta eram os membros do PV”.

Já o deputado federal e presidente do PR, Maurício Quintella, foi bem enfático quanto aos boatos envolvendo Collor. De acordo com ele, o nome do senador petebista tem sido posto com o intuito de desestabilizar uma aliança que já está mais do que firmada em torno de Ronaldo Lessa. Para o parlamentar, lançar Collor como candidato é uma mentira estratégica para deixar os aliados de Lessa de orelha em pé.

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