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Luis Vilar

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Semana decisiva para deputados

Poder ser nesta segunda-feira, dia 21, que os deputados estaduais afastados e presos pela Operação Ressugere, sob a acusação de crime de pistolagem, tenham o destino decidido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os advogados de defesa ingressaram com o pedido de habeas corpus na semana passada, após serem derrotados pelo Tribunal de Justiça.

A negação do pedido dos experientes advogados Welton Roberto, José Fragoso e Adelmo Cabral abriu uma polêmica, depois que Welton Roberto afirmou já ter “cantado” a decisão, dando a entender que 17ª Vara e Tribunal de Justiça já tinham inclusive “combinado” a decisão. O advogado chegou a se referir ao Judiciário como “casa de passagem”.

Mas, se aqui foi negado, a expectativa passou a ser pelo resultado da esfera superior. O argumento é a fragilidade da decisão da Justiça do Estado de Alagoas. Os advogados de defesa confiam na libertação de seus clientes ainda nesta semana. Será? O recurso está nas mãos do ministro alagoano Humberto Gomes de Barros. O ponto final desta novela jurídica pode ser dado nesta segunda-feira, dia 21.

Tal “ponto final” não depende dos desejos da sociedade, mas da visão técnica da Justiça, espera-se. Pois, os meandros políticos utilizados para se chegar aos juízes, ministros e desembargadores tentando resultados favoráveis aos taturanas, ainda não deram certo, pelo menos até o presente momento. Apesar de que, os “subterfúgios” políticos existem, existiram e sempre existirão.

Para manter os deputados estaduais presos, o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas foi “vanguardista” quanto ao entendimento de que parlamentar afastado perde também suas prerrogativas. A defesa dos acusados de pistolagem considera o direito a Foro Especial. Há quase uma semana presos, só cabe a Antônio Albuquerque (Democratas), Cícero Ferro (PMN) e João Beltrão (PMN) esperar.

Enquanto isto, a Polícia Civil de Alagoas e a Federal aposta em desdobramentos da Operação Ressugere, tirando a poeira juntada em cima de alguns inquéritos. No caso de João Beltrão – conforme o delegado-geral e desavença do tal deputado, Marcílio Barenco – podem ser mais de 30 crimes. Barenco alega total isenção nas investigações, apesar das farpas entre ele e o deputado estadual afastado.

Crimes e Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas sempre foram citados de forma conjunta nos bastidores políticos de Alagoas, inclusive entre “os poderosos”, com frases irônicas e de “humor negro”. Que a culpabilidade caia nos ombros de quem de fato tem culpa. Que a inocência seja outorgada aos inocentes, quase sempre tão distantes do poder…

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